Especial Cariri 

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Especial Cariri

2018-09-10 01:30:00
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Tenho certeza, sem medo de errar, que se você não sofre de refluxo conhece alguém acometido pela doença. Um problema cada vez mais comum e que o seu surgimento está diretamente ligado ao nosso estilo de vida estressante, maus hábitos de alimentação, obesidade e afetado pelo nosso estado emocional.

 

A MÉDICA gastroenterologista Neila Barbosa, da Clinivitta, de Juazeiro do Norte (CE), diz que existe uma interface entre a maioria dos sintomas gastrointestinais com o estado emocional da pessoa. "E aí temos muita confusão diagnóstica". É porque sintomas como enjoos, arrotos, regurgitação, azia (pirose), gases e dor no peito podem ser gerados por angústia, ansiedade, síndrome do pânico e depressão e não pelo refluxo em si.

 

O paciente sente todos os sintomas do refluxo, mas o problema é emocional, que acaba interferindo diretamente na saúde como um todo, assim como o estilo de vida estressante, com foco em acelerar e ganhar tempo. "Não é nada saudável ter apenas 1h para almoço, por exemplo, e ainda comer conversando ao celular ou resolvendo problemas durante a refeição", confirma.

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É que quando comemos rápido não mastigamos direito o alimento, que não é triturado adequadamente e passa atritando no esôfago, e temos uma digestão mais lenta na cavidade gástrica. "O resultado é a sensação de estômago cheio, o desconforto no esôfago. Tudo devido à mastigação que não foi feita adequadamente, porque a pessoa estava ansiosa, preocupada e não deu a devida atenção ao alimento", observa.

 

Muitas vezes, diagnosticado o refluxo, quando o paciente muda apenas o estilo de vida, segundo a médica, já é possível observar melhoras significativas."Comer direito, produtos mais naturais, mastigar bem os alimentos, esperar o processo de digestão, praticar uma atividade física que traga prazer e saúde para controlar os fatores emocionais são muito importantes e, às vezes, não precisamos nem medicar o paciente".

 

Durante a consulta, o médico faz uma anamnese e avalia se o paciente tem boa pressão de esôfago, se a mucosa foi ferida ou não, se é portador de bactéria ou não, se o refluxo tem manifestações otorrinolaringológicas e quanto tempo vai durar o tratamento. "Às vezes, o paciente sofre com esofagite, rinite e esses problemas estão todos interligados". O exame padrão ouro para detectar o refluxo é o de Ph Impedanciometria. Consulte seu médico!

 

Bate-pronto

 

As cirurgias minimamente invasivas são uma realidade e o cirurgião geral e videolaparoscopista Thales Oliveira (CRM 16683), de Juazeiro do Norte, enumera algumas das principais vantagens que elas trazem aos pacientes.

 

"Esse tipo de cirurgia veio para ficar e é uma realidade no Interior do Ceará, que não tem diferença da cirurgia realizada na Capital. São todas feitas com a mesma excelência, com o mesmo material e com a mesma competência cirúrgica da equipe", garante o cirurgião Thales Oliveira.

 

1 "A precisão cirúrgica é muito grande e, assim, temos um campo cirúrgico bem melhor do que o convencional" (cirurgias abertas)

 

2 "A segunda vantagem é menor dor no pós-operatório". Utilização de menos analgésicos

 

3 Os pacientes ficam internados menos tempo e "o retorno às atividades rotineiras é bem mais rápido"

 

4 "Outra vantagem é o menor risco de iatrogenia" (efeitos colaterais que advêm do uso excessivo ou inadequado de medicamentos, da ação de dispositivos, de infeções hospitalares e até de procedimentos médicos para o tratamento de determinadas patologias)

 

5 "Outra vantagem é a descomplicação de riscos rotineiros que seriam infecção pós-operatória, ocorrência de hérnias incisionais", que ocorrem em locais do abdômen que já foram submetidos a uma incisão cirúrgica, e são resultantes da cicatrização inadequada.

 

GASTRONOMIA FUNCIONAL

 

TABULE DE QUINOA

 

Ingredientes

2 xícaras (480 ml) de água

1 xícara (175 g) de quinoa

1 pitada de sal

4 colheres (sopa) de azeite

1/2 colher (chá) de sal

4 colheres (sopa) de suco de limão

3 tomates, cortados em cubos(tomates maduras e verdosas)

1 pepino japonês, cortado em cubos

2 molhos de cebolinha picados

1 xícara de folhas de hortelã fresco

 

Modo de preparo

Em uma panela, ponha água para ferver. Adicione a quinoa e uma pitada de sal. Abaixe o fogo e cozinhe-a durante 15 minutos. Deixe-a esfriando em temperatura ambiente. Solte a quinoa com um garfo. Enquanto isso, em uma tigela, coloque o azeite, o sal, o suco de limão, o tomate, o pepino, a cebolinha, a cenoura e o hortelã. Misture tudo com a quinoa, que já deve estar fria. Sirva com salmão grelhado.

 

Roberta Fontelles Philomeno

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