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Doar sangue é um gesto de amor que salva vida

2018-01-29 01:30:00
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por Roberta Philomeno

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O médico hematologista Fernando Barroso, responsável pelo Núcleo de Medula Óssea, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), comemora os ótimos resultados do nosso Estado, em relação aos transplantes de medula e explica porque pesquisadores do mundo inteiro estão com atenção voltada para o Ceará.


Adianto logo que nossos números são animadores, mostram que o Ceará está no caminho certo, com base no balanço de 2017. O Hemoce registrou 105.936 doações de sangue, colocando o Estado como pioneiro no Brasil no envio de bolsa de sangue raríssimo para outro país. Um doador cearense, com sangue presente em apenas 11 famílias brasileiras, salvou a vida de um bebê na Colômbia.


A entidade é a primeira a realizar aférese terapêutica (remoção de substância anormal ou presente em excesso na circulação, no tratamento de uma determinada doença), na Região do Cariri. E mais: conseguiu passe livre para pessoas com hemofilia nos ônibus e vans integrantes do sistema de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros. E ainda cadastrou 8.001 pessoas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.


MÉDICO HEMATOLOGISTA FERNANDO BARROSO


O POVO – Existem quantos registros no Banco Nacional de Medula Óssea? Os números do Ceará são expressivos?

Fernando Barroso - O cadastro nacional tem em torno de 4,5 milhões de possíveis doadores cadastrados. O Ceará é o oitavo do País em cadastros e primeiro do Norte-Nordeste. 

 

OP – Quais as razões dos números expressivos do nosso Estado?

Fernando – Crescemos muito nos últimos anos, tornamo-nos uma referência em coleta de medula (óssea) para transplantes, no mundo todo. Nós, cearenses, e pessoas até do Sudeste do Brasil têm vindo para nossa terra para doar medula para países do mundo inteiro. Montamos uma grande rede de solidariedade.

OP – Em quais outras áreas da hematologia somos destaque?

Fernando - Outro aspecto importante é o banco de sangue de cordão umbilical e placentário, que recebe doações de cordão, que também se destinam a transplantes de pessoas que não têm doadores na família.

OP – Doar sangue é um gesto de amor?

Fernando – Doar, tanto medula óssea, quanto sangue, é uma causa tão nobre, uma doação voluntária e altruísta que salva vidas.

OP – Vocês resgatam vidas, muita emoção...

Fernando - Fazer transplante é uma coisa que está dentro de mim, quase uma religião que ultrapassa a fronteira do valor econômico. É a emoção de ver um cara lá do Interior do Ceará, que ao longo da minha vida eu via morrer e hoje saber que ele está lá, vivo, porque transplantou na terra dele, no Ceará. Fico muito feliz.

OP – Qual o interesse de pesquisadores do peso internacional do MD Anderson Cancer Center, um dos maiores centros de câncer do mundo que fica em Houston (EUA), pelos transplantes de medula óssea realizados aqui, no Ceara?

Fernando - O índice de sobrevida dos pacientes transplantados no Ceará é de 95,3%, contra 90% nos países desenvolvidos. Sem falar no número de realização do procedimento, de 366 transplantes.

 

GASTRONOMIA FUNCIONAL


TORRADA COM QUEIJO MEIA-CURA E BANANA-DA-TERRA


Fábrica Fortaleza ensina receita para ter bastante pique na folia de Carnaval. A versão integral das torradas contém fibras, que diminuem a velocidade com que o açúcar é absorvido pelo organismo, ajudando no controle do açúcar no sangue. Ideal para o café da manhã ou da tarde.


INGREDIENTES


Para as bananas


- 2 colheres (sopa) de manteiga


- 2 bananas-da-terra fatiadas no sentido do comprimento e cortadas ao meio


Para a montagem


- ½ embalagem de torrada integral


- 8 fatias de queijo meia-cura


- 3 colheres (sopa) de melado


Banana-da-terra controla a glicemia, combate a depressão, dá energia, fonte de vitamina A e C, além de outros benefícios


Preparo


Em uma frigideira antiaderente, derreta a manteiga e grelhe as bananas. Monte seu lanche. Sobre cada torrada coloque uma fatia do queijo, acomode a banana e regue com o melado.


Rendimento: 8 torradas


Tempo de Preparo: 20 min


Calorias por porção: 213 kcal

 

GALERIA

 

Cirurgiões plásticos Giovanni Martins, presidente da SBCP – CE, e Níveo Steffen, presidente da SBCP Nacional


Cirurgiões plásticos Níveo Steffen, Salustiano Pessoa e Cido Carvalho, ex-presidente da SBCP – CE


Diretoria da SBCP – CE: cirurgiões plásticos Harley Cavalcante (tesoureiro), Cláudio Cortez (secretário) e Giovanni Martins (presidente)


Cirurgiões plásticos Cláudio Cortez, Giovanni Martins, Níveo Steffen, Cido Carvalho e Harley Cavalcante

 

Gabrielle Zaranza

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