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O desejo de remodelar o corpo após a cirurgia

2017-12-17 00:00:00
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1 A cirurgia bariátrica surgiu para melhorar e muito a saúde e a disposição física de pessoas que sofrem com obesidade. Pressão arterial sob controle, índices de glicemia normais e colesterol baixo são alguns dos benefícios que pacientes observam, logo após a realização da cirurgia. Só que depois da perda de peso intensa e muita rápida, muitos ex-obesos passam a ficar incomodados com o excesso de pele. Momento em que começa outra batalha, agora em busca da autoestima, da remodelagem do corpo. Entram em cena as cirurgias plásticas.


2 Para alguns bariátricos, essa é uma época rodeada de muita ansiedade, em que se deseja resolver todos os problemas de uma vez só, ao mesmo tempo, agora. Mas o paciente tem de ter calma, porque a ânsia pelo corpo remodelado pode aumentar o risco cirúrgico e diminuir, muitas vezes, a qualidade dos resultados. “Por volta de um ano após a gastroplastia (cirurgia bariátrica), quando ocorre a estabilização do peso, muitos pacientes são liberados por seus cirurgiões digestivos, para realizarem as cirurgias plásticas, e esse tempo deve ser respeitado”, deixa bem claro o cirurgião plástico Ageu Brasil (CRM 3578 / RQE 3085).

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3 E tem de ser respeitado também o número de procedimentos cirúrgicos realizados. “O recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é que sejam realizados, no máximo, dois procedimentos em cada intervenção cirúrgica, procurando não ultrapassar o tempo cirúrgico de seis horas”, esclarece. As cirurgias plásticas mais procuradas são: abdominoplastia, mastopexia com implante mamário, lifting dos braços, lifting das coxas, lifting facial e gluteoplastia. Não dá para fazer todas de uma só vez.


4 E as pessoas têm de ter consciência também de que em todos os locais de onde são retirados os excessos de pele vão ficar cicatrizes.

“A pele do ex-obeso, geralmente, é de má qualidade, devido ao processo sofrido de estiramento, o que compromete a qualidade da cicatriz. Isso faz com que sejam necessários ajustes após seis meses da plástica”, acrescenta Ageu Brasil.


5 No abdome, além da técnica convencional que compreende a retirada de pele e o tratamento da musculatura da parede abdominal, outras técnicas podem ser usadas, dependendo de cada caso, como: “a abdominoplastia em âncora, onde se retira pele acima do umbigo, deixando uma cicatriz final em forma de âncora, e a abdominoplastia circunferências ou body lifting, retirando pele dos flancos e das costas”.


6 Nas mamas, é realizada a mastopexia. “Retirada de pele para fazer o levantamento da mama, usando, em 90% dos casos, implantes de silicone para fazer o preenchimento”. Já os liftings de braços, coxas e face consistem em retirada de pele. “A gluteoplastia é feita com inclusão de implante, dependendo do caso, complementar com enxertia de gordura e retirada de pele”. Se o ex-obeso vai precisar de uma ou mais cirurgias plásticas, Ageu Brasil afirma que o planejamento, a paciência e os cuidados com as recomendações pré e pós-operatórias fazem a diferença para atingir os objetivos e recuperar a auto-estima.


Bate-pronto

 

O médico endocrinologista e nutrólogo Daniel Frota aborda a obesidade, doença considerada um caso de saúde pública, no Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, a prevalência da obesidade, no País, aumentou 60%, passando de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016. Dados alarmantes que nos fazem refletir sobre o problema e tentar ajudar quem sofre com o sobrepeso.


O POVO - Quais as maiores consequências da obesidade? Como a doença impacta na vida do paciente?


Daniel Frota – A doença gera problemas psicológicos e orgânicos, como: depressão, ansiedade, que vai ficando mais intensa com o tempo, baixa autoestima, diabetes, pressão alta, problemas circulatórios, riscos de doenças cardiovasculares, infarto e acidente vascular cerebral. Além de indisposição, cansaço, normalmente, tonturas e um mal-estar geral devido ao sobrepeso.


OP – Quais conselhos o senhor dá a quem deseja dar adeus à obesidade?


Daniel – Primeiro de tudo é querer mudar. Depois, procurar um médico e um nutricionista, estabelecer metas e prioridades e firmar um compromisso de cumpri-las.


OP – E a alimentação?


Daniel – Uma organização alimentar é fundamental. Comer na quantidade estabelecida e no horário certo (de três em três horas), porque gera ativação do metabolismo e reduz a fome. Aconselho a prática de exercícios físicos no mínimo três vezes por semana, o controle do estresse, um tempo para ler um livro, cultivar um hobby, dedicado ao lazer, e uma boa noite de sono.


OP – Dormir emagrece?


Daniel – É assim: uma noite mal dormida interfere diretamente em diversos hormônios que estão relacionados à fome. Aumenta a grelina, hormônio responsável por estimular o apetite, e faz a pessoa comer mias para se manter acordada. O paciente que dorme bem, eleva os índices de leptina, hormônio que dá a sensação de saciedade. Esse controle hormonal natural faz uma diferença enorme.


GASTRONOMIA FUNCIONAL


PANETONE SEM GLÚTEN

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Que tal mudar um pouco o cardápio das festas de fim de ano e inovar com um panetone funcional? Fácil de preparar, essa é uma versão mais fitness do tradicional panetone do Natal. Sugestão deliciosa, zero glúten, alto valor nutricional, devido à chia (semente rica em ômega 3, fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais). Receita da nutricionista Marília Zielinski, da Grings Alimentos Saudáveis.

 

INGREDIENTES:


1 copo de água quente


2 xícaras (chá) de farinha de arroz


20 g de fermento instantâneo


100 g de polvilho doce


70 g de fécula de batata


120 g de açúcar mascavo Grings


20 g de semente de chia Grings


10 g de goma xantana ou CMC


3 ovos


½ xícara (chá) de óleo de girassol


1 colher (chá) de essência de baunilha


100 g de castanha-do-pará picada


80 g de chocolate 70 % cacau (pode ser substituído por goji berry Grings ou uva passa e frutas cristalizadas)


PREPARO:


Misture delicadamente com as mãos a água quente, a farinha de arroz e o fermento instantâneo, e deixe descansar dentro do micro-ondas desligado por uma hora, até dobrar de volume. Em uma tigela, misture o polvilho, a fécula de batata, o açúcar, a chia e goma xantana e peneire. Depois, coloque os ovos, o óleo e a essência de baunilha. Acrescente a mistura de farinha de arroz e mexa com as mãos, sempre de maneira suave. Adicione o chocolate e as castanhas. Coloque em formas de panetone - rende 4 grandes ou 8 pequenos. Deixe descansar novamente por uma hora no micro-ondas para crescer e leve ao forno pré-aquecido por 40 minutos aproximadamente.


Galeria

 

Muito prestigiada a 1ª Mostra de Arte, Espaço Cultural Clínica Cláudio Albuquerque, com a exposição “Oitava Arte – Ceará, das Praias ao Sertão”. Fotografias de Carlão Rocha e Régis Capibaribe, com parte da renda revertida para a Santa Casa de Misericórdia

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Adriano Nogueira

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