Bate-pronto
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Durante a palestra “Estratégia na Terapia Nutricional Enteral”, com lançamento das Dietas Tetra Park de 1l (Osmolite HN, Jevity e a Glucerna), promovido pela Diagnocel, o médico nutrólogo Henrique Jorge Maia citou um dado alarmante: “40% dos pacientes que passam duas semanas na UTI morrem depois de seis meses, segundo estudos realizados em todo o mundo”. Mas por que isso acontece? O que as famílias podem fazer para evitar? Henrique Jorge Maia responde.
O POVO – Por que “40% dos pacientes que passam duas semanas na UTI morrem depois de seis meses”?
HENRIQUE JORGE MAIA – Esses dados são baseados em estudo canadense, do final da década de 90 e a causa é multifatorial. Investimos muito nesses pacientes para que eles saiam do hospital bem, mas eles vão para casa muito debilitados, com pouco músculo, perdem a formação de proteína, perdem imunidade, capacidade de cicatrização... Ficam vulneráveis. Fazem uma pneumonia e vêm a falecer, uma lesão por pressão, chamada de escaras, e eles desenvolvem uma infecção.
OP – A parte funcional dos pacientes pós UTI fica muito comprometida?
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HJM – Muito. Tem outro estudo com dados baixíssimos dos pacientes que conseguem retornar ao trabalho, após seis meses e um ano, após a internação. O nível de recuperação funcional é muito baixo.
OP - Como esses pacientes e suas famílias podem virar esse jogo?
HJM – Sou membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Paraenteral e temos um trabalho muito forte para evitar a sarcopenia (perda de massa magra, de músculos), em pacientes dos hospitais. Essa perda é diretamente proporcional à incapacidade que eles têm de reabilitação. As famílias têm de, primeiro, melhorar a nutrição, que deve ser rica em proteína, investir em atividade física (o paciente tem de se movimentar) para melhorar a musculatura e a capacidade de força. Uma pessoa precisa de 0,8g por quilo de proteína, por dia. Numa situação pós-UTI, elevamos para 1g, 1,5g de proteína diária. No Brasil, são destinados ao paciente crítico, de UTI, uma alimentação especial, mas, quando eles saem, o que dá para fazer? Aí, o paciente, muitas vezes com alimentação enteral (feita por sonda), fica sem assistência e termina reinternado. Se eles tivessem um suporte nutricional melhor, muitas dessas complicações não aconteceriam.
OP – Os pacientes vão para suas casas e passam fome? É isso?
HJM – Calma... Hoje, a Organização Mundial da Saúde considera que o não alimentar é uma das dez principais causas de morte por sarcopenia (perda de massa magra, de músculos), no mundo. O que acontece é que é muito fácil impor o jejum ao paciente, já é da nossa cultura. Não alimentar quem estar doente. Um paciente debilitado jantar chá com torradas? Não dá. A perda de massa muscular é inevitável, uma lesão causada pelo tratamento inadequado, quando o paciente poderia ter uma alimentação melhor e viver mais.
Galeria
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referência na aplicação da técnica MD Codes, de estruturação e rejuvenescimento facial, em Fortaleza
GASTRONOMIA FUNCIONAL
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PURÊ DE MACAXEIRA
A nutricionista Talita Alencar, da Diagnocel, surpreendeu os convidados com um buffet saudável, preparado com Ensure (suplemento em pó proteico) e com os lançamentos dos suplementos alimentares Osmolite HN, o Jevity e a Glucerna (que faz o maior sucesso), nas versões de 1l. Segue a receita de purê de macaxeira que pode incrementar o escondidinho de carne de sol ou de frango, neste domingão em família. Mais receitas em: www.ensure.abbott/br
INGREDIENTES
2 xícaras de chá (350 g) de macaxeira amassada, cozida até quase se desmanchar
¼ de xícara de leite
½ colher de sopa de manteiga sem sal
4 colheres de sopa de cebola picada
1 pitada de cominho triturado na hora
Sal a gosto
6 medidas rasas de Ensure baunilha (52,3 g) diluídas em ¼ de xícara de água (60 ml)
PREPARO
Amasse a macaxeira quente e misture com o leite. Aqueça a manteiga e junte a cebola, numa panela, deixe dourar. Junte a macaxeira amassada com o leite e misture bem. Junte o cominho em pó e o sal. Misture bem e deixe no fogo, mexendo sempre, até virar um purê consistente. Junte o Ensure e desligue o fogo. Mexa bem.
Por Roberta Fontelles philomeno