A gordura abdominal pode influenciar o surgimento de câncer
1 Sobrepeso ou obesidade
Sobrepeso e obesidade são fatores que aumentam os riscos do surgimento da doença que já constam na literatura, em trabalhos científicos. “O excesso de peso é um vilão confirmado que está presente no surgimento de 11 tipos diferentes de cânceres, em várias partes do corpo, principalmente, nas doenças diagnosticadas na pós-menopausa”, diz a nutricionista.2 Variar o peso em até cinco quilos
Outra dica é, a partir dos 21 anos, se estiver nesta idade no peso ideal, engordar, no máximo, cinco quilos para manter a saúde pelo resto da vida.3 Gordura abdominal
Evitar ao máximo a gordura localizada na cintura, que deve medir, no máximo, 88 cm, nas mulheres. “É o pior tipo de gordura”.4 Evitar alimentos ou bebidas que engordam e investir em castanhas
5 Evite carne vermelha e embutidos
Reduzir o consumo de carne vermelha para 500 gramas, por semana. “Um bife bem fininho, um enfeite do prato, e não consumir alimentos embutidos, como salame, salsichas...”. Ingerir preferencialmente carne branca, frango e peixe.7 Sal
“Um vilão que deve ficar bem longe da mesa das refeições. O ideal é consumir 6 gramas por dia”.8 Evitar bebidas alcoólicas
“Estudos comprovaram que mulheres que tomam bebidas alcoólicas, mesmo parando de beber, têm mais riscos de desenvolver câncer de mama”. O ideal é não beber, mas, se você não abre mão, o recomendado é uma taça de vinho, um dose de cachaça ou uísque ou uma lata de cerveja, por dia.9 Vegetais, legumes e frutas
“Metade de tudo o que comemos, por dia, deve ser legumes, frutas e verduras”. O ideal é 400 gramas diários, “equivalente a um pratinho de sobremesa”, que elevam o sistema imunológico.10 Cuidado com os suplementos
“Não usar suplementos, eles só contêm minerais e vitaminas. Os alimentos contam, além dos minerais e vitaminas, com outras substâncias, tipo os fitoquímicos”.
GALERIA
O encerramento do movimento Outubro Rosa, do Grupo de Comunicação O POVO, reuniu nomes de peso da Medicina, no 1º Fórum Outubro Rosa O POVO, que ocorreu no Auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec). Presenças do presidente do Cremec, psiquiatra Ivan Moura Fé, oncologista e radioterapeuta Igor Moreira Veras, médico patologista Dalgimar Bezerra de Menezes, cirurgião plástico Salustiano Pinho e médico oncologista Luiz Porto e a ativista Rosa Valéria Mendonça.
Presidente do CREMEC, psiquiatra Ivan de Araújo Moura Fé, e o certificado de participação no 1º Fórum Outubro Rosa O POVO
Médico Luiz Porto esclarece que o número crescente de mulheres acometidas por câncer de mama se deve, principalmente, pelo envelhecimento. “O envelhecer quebra o equilíbrio entre as células malignas e as benignas” Helena Sampaio e Maria Luisa Fontenelle
1º Fórum Outubro Rosa O POVO foi sucesso
Ativista Valéria Mendonça faz balanço da campanha Outubro Rosa, no Ceará
Toda a experiência e simpatia do médico Dalgimar Bezerra de Menezes
Bate-pronto
Hematologista Fernando Barroso, CONFIRMADÍSSIMO no Anuário da Saúde O POVO, fala sobre a trajetória na Medicina e sobre o reconhecimento nacional e internacional, na realização de transplante de medula óssea, no Estado do Ceará.
O POVO - Como você descobriu sua vocação para ser médico?
FERNANDO BARROSO - A decisão pela Medicina veio da intenção que minha profissão fosse instrumento para melhorar a vida dos meus semelhantes.OP - Dentro da Medicina, como o senhor migrou para Hematologia?
FB - A Hematologia consegue aliar o raciocínio clínico e a investigação laboratorial, o que a torna uma especialidade sempre desafiadora, além de abranger parte da Oncologia.OP - Qual foi o momento do “start”, em que o senhor decidiu transformar a história do transplante de medula óssea, no Ceará?
FB - Não conseguia aceitar que pacientes jovens com Linfoma de Hodgkin morressem sem a opção do transplante no nosso Estado.OP- Como funcionava o serviço de transplante de medula óssea?
FB- Pacientes tinham que ir para o Sudeste e muitos preferiam morrer aqui, pois não queriam estar longe de seus familiares e de suas referências, num momento de tanta incerteza e dor. “A dor quando dói em casa, dói menos doutor”, disse-me um de meus pacientes, uma vez.OP - Quem foram as pessoas, os médicos e entidades decisivos para colhermos os bons frutos dos transplantes?
FB - O começo foi muito difícil. Havia certa descrença que diante de tantas dificuldades, pudéssemos sonhar em realizar transplantes no Ceará. Mas é sabido que os centros em que são realizados os transplantes melhoram até a atenção básica. Na verdade, é um trabalho feito a muitas mãos, necessitando de equipe multidisciplinar. Os maiores incentivadores foram Helena Pitombeira e Henry Campos e o apoio essencial do Hemoce, através da sua diretora, Luciana Carlos.OP – Hoje, como se dá o processo de diagnóstico e tratamento de quem sofre com câncer de medula óssea?
FB - Tentamos aprimorar e acompanhar a tecnologia, porém ainda temos dificuldades que precisam ser resolvidas.OP - Qual é a taxa percentual de sucesso do transplante de medula óssea no Ceará? A nossa taxa de rejeição é menor?
FB – Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do CE, e o Hemoce são considerados centros de referência, um grande patrimônio da sociedade cearense, que precisam ser preservados. Temos uma sobrevida de 95,5%, em ano após o transplante, e de 80,6%, após dois anos de transplante. Dados que se equiparam aos melhores resultados do nosso País e do exterior.OP - E do futuro, o que esperar?
FB - Precisamos aumentar o número de leitos no serviço público e diminuir o tempo de espera para o transplante.