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Alan Neto: Complicou? e como!
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

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Alan Neto: Complicou? e como!

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- ERA o jogo na medida certa para a arrancada do Ceará na busca desesperada de permanecer no Brasileirão. Vitória sobre o Botafogo? Favas contadas. Epa, epa! Na teoria, sim. Na prática, o tiro saiu pela culatra.

 

- A COMEÇAR pelo empate (0 a 0) que pouca coisa, ou em nada, ajudou ao Ceará. Com ele, ganhou mísero ponto e perdeu dois. Não bastasse, permaneceu na maldita zona de rebaixamento, pelo visto, virou seu fetiche.

 

- OU seja. Nem ele sai de lá, nem a Z-4 deixa. Empate complicou, então? E como!

 

PÊNALTI FATAL

 

- CEARÁ esteve com a vitória na mão quando Quixadá foi aterrado na área, pênalti indiscutível. Arthur foi o encarregado de batê-lo. Pelo menos tem cacoete? Que nada!

 

- PRECISAVA daquela pose toda, imitando o Cristiano Ronaldo, até em levantar o calção pra mostrar as coxas? Goleiro para um lado. Bola para o outro, escancarado. Só que para fora. Perda deste pênalti foi fatal ao objetivo alvinegro.

 

QUEM MANDOU?

 

- CABE perguntinha inútil e idiota. Por acaso Arthur é o batedor oficial? Emendo outra. Quem se lembra do último pênalti que ele bateu, ganha de presente a coroa presenteada pela torcida ao proclama-lo rei.

 

- UMA coisa é certa. Por iniciativa própria não foi. Não tem cacife ainda para tanto. Se alguém mandou, este alguém foi o técnico Lisca. E não havia outro mais especialista? Sim, zagueiro Tiago Alves. Pênalti perdido, Arthur caiu na desgraça. Pra nunca mais.

 

CAUSAS & EFEITOS

 

- REFLEXOS naturais quando um pênalti é perdido, principalmente naquela circunstância, os efeitos refletem sobre toda equipe. Se faz, reacenderia a chama da esperança até para dilatar o placar, chegar a uma goleada.

 

- PRINCIPAL efeito. Time baratinou-se em campo, estabeleceu-se a ansiedade de vencer de qualquer maneira, até pra reabilitar moralmente o Arthur, contudo, a bola teimava em não entrar.

 

- SE não entrou, culpa dele, Arthur? Nem tanto. Mas que foi fator fundamental pra desonerar o Ceará em campo, absolutamente certo.

 

META DOS 100 MIL

 

- MARKETING do Fortaleza bolou, aproveitando o embalo dos 100 anos de  amanhã, para tirar proveito da data maior dos tricolores.

 

- LINHA de raciocínio. Dois jogos seguidos aqui (Paysandu e Ponte Preta) se vencer os dois, fatalmente estará no Brasileirão do próximo ano. Passaporte pronto, falta só assiná-lo e reconhecer a firma.

 

- PROCEDE a campanha. Querem ver? 50 mil de público contra o Paysandu, mais 50 mil diante da Ponte Preta, total 100 mil torcedores. Botija maior, impossível.

 

IMPERDÍVEL

 

- SEM precisar de apelos frenéticos, de fulano e sicranos, basta usar a inteligência, instigando o torcedor. Quem vai querer perder os dois jogos do histórico acesso? Aplausos para quem bolou a campanha.

 

RASTILHOS DE PÓLVORA

 

... ENGRAÇADO, não? Arthur perde o pênalti, quem sai vaiado de campo é o coitado do Felipe Azevedo, que não teve nada ver com o peixe podre ... /// ASSUNTO puxa o outro. Arthur descontou a revolta do pênalti perdido dando murro violento na cobertura do banco de reservas ao sair de campo. 

 

Resultado o banco não sofreu qualquer dano, mas ele saiu com um corte na mão. Oh, dor! ... /// TEM jeito não. Quixadá cisca, cisca, na hora de concluir é aquele ventinho. Outra 15 dias de treino de nada serviram para aprimorar seu preparo físico. Não aguentou, de novo, um jogo completo. Metade do segundo tempo já estava com a língua de fora...

 

VEJA MAIS: CEARÁ - A DEPENDÊNCIA DO QUARTETO OFENSIVO TITULAR | NA PRANCHETA #36

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