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Paradoxos
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

Alan Neto esportes

Paradoxos

- FORTALEZA, cada vez mais perto de subir, enfim, 26 pontos, apenas, pra chegar ao pódio do Brasileirão. No contraponto, isto é, Série A, Ceará continua penando, vendo urso de gola pra sair da maldição da zona de rebaixamento. Entre os dois há, contudo, uma diferença quase abissal. Duas séries distintas, nenhuma verdadeira. Até certo ponto se me fiz entender.

 

QUAL A SURPRESA?

 

- ONDE reside o paradoxo? Fortaleza formatou um time pra disputar a Série B, cujo nível deste ano é baixo. Qual a surpresa? Nenhuma. Muda de nível, apenas, quando um clube grande vindo da Série A tinha descido, mas já de passaporte carimbado pra voltar no próximo ano. Não se registra nenhum caso de que um deles tenha repetido a dose. Ou seja, permanecido por lá no ano seguinte.

 

VENDEDOR DE SONHOS

 

ROGÉRIO Ceni, na tradicional coletiva de fim de jogo, saiu-se com a preciosidade do "vendedor de sonhos". Será leitor do Augusto Cury? Onde quis chegar? Nem ele mesmo soube traduzir. Ou, se tentou, saiu pior a emenda do que o soneto. Torcedor tricolor, coitado, ficou também sem entender nada.

 

ATÉ DE BINÓCULOS

 

RESUMO da ópera - sonho ou realidade - ele, torcedor, prefere optar pela realidade. Qual mesmo, cara-pálida? A de que pra chegar ao pódio do Brasileirão faltam apenas 24 pontos. Distam, somente, oito vitórias. De binóculo já se pode enxergar, bem ali em novembro, a chamada Terra Prometida.

 

BALAS PERDIDAS

 

- CASO do Ceará, a cartilha recheada de erros de tão batida, logo decorada pelos torcedores. Aquela mesma de não ter formado um time de Série A, preferindo permanecer com o da Série B. Atirou no escuro esperando acertar o alvo. As balas perdidas se perderam na imensidão do Brasileirão. Ou se for o caso, uma delas (ou várias) acertou no próprio Ceará.

 

PONTARIA TORTA

 

CONTADOS nos dedos - pasmem - contra o Atlético-PR, atacantes do Ceará, ou adjacências, chutaram precisamente 16 bolas em direção ao gol. Maioria pra fora ou por cima. Rumo ao goleiro, quando muito três. Remédio pra pontaria torta, é treinar fundamento até a exaustão. Ou, se for o caso, até eles aprenderem o caminho, senão das redes, pelo menos das traves...

 

PROTEÇÃO DIVINA

 

- GUSTAGOL foi para o jogo contra o Guarani de Campinas, inicialmente pra ficar no banco. Percebendo que os 2 a 0 teriam de ser revertidos, Ceni apelou pro artilheiro. Sem antes mandá-lo colocar uma proteção no antebraço, por cima dela uma camisa especial. No desespero o advertiu -"Evite, pelo amor de Deus, cair". Entrou num ouvido, saiu no outro. Quando o sangue esquentou, Gustavo foi lá e marcou o gol de empate. Detalhe. Por precaução, ou não, cair em campo o Gustagol não caiu uma única vez.

 

MEIO PAU

 

JUNINHO Quixadá, que virou xodó dos torcedores quando atuava pelo Ferroviário, sempre só aguentou um tempo. No outro, arriava. Repete a dose no Ceará. Recuperar o fôlego perdido, aí é problema do departamento físico. No Ferrão, por acaso, não tinha?

 

PONTA-DE-LANÇA

 

DIZER que Atlético-PR tinha apelo popular, quem falou isso, teleguiado para tal, mentiu e feio.../// FELIPE, de quem Ceni não abre mão, ao marcar primeiro gol do Fortaleza, ganhou do técnico abraço especial. Sabe quando o Derley vai rever a posição? Nunca.../// NÃO é por nada não, mas o que é que ainda faz o Felipe Azevedo no Ceará?. Voltou dez vezes pior...

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