Entre os casos que estão obtendo bons resultados com a vitamina D, está o do analista de TI Wagner de Arruda, 33.

Ao 31 anos recebeu diagnóstico de espondilite anquilosante, uma doença autoimune de cunho reumatológico que causa inflamações nas articulações da coluna vertebral e, aos poucos, leva à fusão das vértebras e perda da mobilidade. Wagner convivia com dores intensas na lombar e fadiga constante.

O avanço da doença, mesmo com anti-inflamatórios, não cessava e ele teve de se afastar do trabalho. "A segunda fase do meu tratamento era com imunobiológicos, que eram drogas muito mais fortes. Com os anti-inflamatórios eu desenvolvi gastrite medicamentosa. Li sobre os efeitos dos imunobiológicos e nesse período resolvi pesquisar a fundo a minha doença e tentar um caminho que não fosse pela medicina tradicional", relembra.

Com a superdosagem de vitamina D e as recomendações e exames do Protocolo Coimbra, Wagner diz ter recebido um nova chance. "O meu prognóstico era de ir perdendo a curvatura fisiológica da coluna e me tornar incapaz. Hoje, tenho uma vida normal", conta.

Domitila Andrade