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Ponto de vista
Ciência e Saúde

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Provavelmente, você já saiu de casa e voltou no meio do caminho para buscar o celular ao perceber que esqueceu o aparelho. Isso ocorre porque dependemos de nossos smartphones para estarmos inseridos na sociedade contemporânea. Precisamos desses aparelhos "mágicos" para a comunicação, trabalho, estudo, lazer, entretenimento...

Por outro lado, como o celular nos dá a sensação de ter o mundo na palma das mãos, vivemos nos desconectando de outras experiências proporcionadas pelas relações face a face. Geralmente, priorizamos as relações online e não damos a mesma importância aos contatos offline.

Ficamos com os olhos e os dedos grudados em nossos smartphones sem perceber o que ocorre ao nosso redor. Muitas vezes, o que mais importa é estar na internet e saber se existe um wi-fi por perto.

É praticamente impossível não participar, nem que seja pouco, desse mundo hiperconectado. O problema está no excesso de conexão. O uso abusivo do celular, por exemplo, pode prejudicar nossa qualidade de vida, seja nos aspectos psicológico, físico ou social. Precisamos, sim, dessa tecnologia, que facilita nosso dia a dia. Mas também atrapalha, quando achamos que os smartphones são parte do nosso corpo.

Raone Saraiva é editor-executivo de Economia do O POVO, mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e autor da dissertação (Des)Conectados: o tempo vivido na dependência de Internet

 

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