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A mudança que veio com as frutas
Ciência e Saúde

A mudança que veio com as frutas

Edição Impressa
Tipo Notícia

Há nove meses seguindo a dieta prescrita pelo médico Francisco Colares, a jornalista Natália Coutinho, 35, deu adeus a 16 quilos e abraçou uma vida mais saudável. Ela conta que conheceu a alimentação frugívora quando buscava informações de uma dieta capaz de auxiliar no tratamento de câncer de mama recém descoberto pela mãe. “Quando ele falou como o alimento age no nosso corpo, me perguntei do que eu estava me alimentando e que tipo de vida queria pra mim”, relembra.  

Deixou de lado doces, ovos, leite, massas, carnes, cafés e chocolates; ganhou mais disposição para pôr em prática o projeto de se locomover de bicicleta pela Cidade; faz exercícios físicos regularmente; e come quatro quilos de frutas por dia, como o recomendado. “Além das mudanças físicas, as pessoas me perguntam se não me sinto fraca. Todas as minhas taxas, no exame de sangue, estão normais. Não sinto mais dor de cabeça, cólicas menstruais, minhas dores na lombar e nos joelhos diminuíram muito, durmo muito melhor, tinha rinite e quase não tenho. Hoje, estou menos ansiosa, mais tranquila, focada, objetiva. São mudanças que refletem também no meu emocional”, observa.
 

Vendo os benefícios à vida da esposa, o fotógrafo Thiago Gaspar, 41, também adotou os hábitos. “Pra ele, acho que foi uma mudança ainda maior, porque ele era apaixonado por carne, por churrasco. E a gente não come mais nada disso”. Suco de limão ou lima da pérsia em jejum, suco verde (laranja, couve-folha e salsão), vitamina de frutas (água de coco, mamão e banana), porções generosas de frutas no almoço, frutas nos intervalos das refeições e uma salada de vegetais diversos no jantar, são a base da dieta do casal. Já com as crianças, as filhas Anita, 7, e Cecília, 5, a alimentação é rica em frutas, mas não se restringe a elas. Sair de casa com os potes de frutas e ir a eventos sociais exige logística e compras mais planejadas.
 

Quando sentem falta de algum alimento cozido, Natália conta que preparam um arroz integral e comem com brócolis, ou peixe do mar — alimentos permitidos pelo médico, para serem exceção e não a regra. Natália rebate os comentários que sua dieta não é diversa e se ela “não enjoa de comer só fruta”, propondo que quem a questiona conte quantos alimentos comeu ao longo do dia. “Eu faço o mesmo e comparamos. Eu sempre ganho, a minha dieta tem mais variedade. A minha mudança me trouxe uma consciência de tudo o que o alimento me proporciona. A gente descobre outros prazeres”, afirma. (Domitila Andrade)

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