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Esse tal de crossfit...
Ciência e Saúde

Esse tal de crossfit...

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É engraçada a reação das pessoas quando você diz que pratica crossfit. Enquanto algumas pensam em você como algum tipo de super-herói, outras acham que você é doido e participa de uma espécie de seita. Eu era uma das que tinham preconceito. Sempre gostei de atividade física, de me superar. Mas sempre achei que esse tal crossfit era demais. Um povo meio aficionado, uns treinos meio loucos, uns movimentos meio desnecessários.


Até que um dia enjoei das atividades que estava praticando e resolvi experimentar. Nas primeiras semanas, apesar de já ter um certo condicionamento físico, a sensação era de exaustão. Chegava em casa com uma fraqueza e passava umas duas horas pra me recuperar. Mas conforme o tempo foi passando, eu fui conseguindo aumentar os pesos, terminar os treinos em menos tempo, fazer movimentos que eu não conseguia.


Com tudo isso, veio a mudança no corpo. Perdi gordura, ganhei massa e mais condicionamento. Sem contar que me divirto muito! O crossfit consegue juntar força, cárdio e resistência ao mesmo tempo. E o melhor: tudo em uma hora por dia! Mas, como tudo na vida, é preciso equilíbrio. O praticante necessita de uma consciência corporal pra respeitar seus limites independente do que a pessoa do lado esteja dizendo ou fazendo.


É uma luta com você mesmo. Seja para conseguir fazer os treinos, seja pra saber quando parar. Toda essa adrenalina pode fazer com que você ultrapasse seu limite num sentido ruim. Por isso, se você conseguir se desprender dos preconceitos e resolver fazer um teste, lembre-se também de pensar primeiro em você e não no que os outros vão achar ou falar. O crossfit pode acabar te deixando viciado, mas tente sempre fazer com que ele seja um vício bom.


Yanna Guimarães,
jornalista

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