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Casos se concentram na Grande Fortaleza
CIDADES

Casos se concentram na Grande Fortaleza

Transexualidade. Número de mortes
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Tipo Notícia

Os casos de mortes de transexuais e travestis registrados no Ceará pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) ocorreram em Pacatuba, Guaiúba, Caucaia (todos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza), Juazeiro do Norte (a 493 quilômetros de Fortaleza) e na Capital (nos bairros Conjunto Ceará e Conjunto Palmeiras).

O primeiro caso ocorreu em 26 de fevereiro, em Pacatuba. Ana, cujo nome de batismo era Anacleto Patrício de Lima, de 40 anos, foi morta a tiros, no bairro Alto do São João. No mesmo dia, a Antra registra, em Guaiúba, o assassinato a tiros de uma travesti de 34 anos não identificada. O POVO não conseguiu confirmar a identidade da vítima.

Em 1º de abril, em Juazeiro do Norte, uma travesti conhecida como Crislayne, de 21 anos, foi morta a pauladas e facadas — seu nome de batismo era Daniel Guedes da Silva. Em 18 de abril, a Antra registra o caso de uma travesti não identificada encontrada morta no bairro Conjunto Ceará. O POVO também não conseguiu apurar a identidade da vítima. Cinco dias depois, Rayssa, nome social de Francisco de Assis dos Santos Oliveira, de 28 anos, é morta a tiros em Caucaia. E, em 15 de maio, uma travesti conhecida como Bibiu, de 25 anos, é morta a tiros no Conjunto Palmeiras. O nome com o qual havia sido registrada era Luis Eduardo de Lima Pires, de 27 anos.

Conforme a Antra, em 2018, 13 pessoas trans foram mortas no Ceará, o que deixou o Estado na quarta posição no País nesse ranking. Ficou atrás apenas de Rio de Janeiro que registrou 16 assassinatos; Bahia, com 15 casos; e São Paulo, que teve 14 crimes do tipo.

 

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