O "AMC Móvel", aplicativo lançado em janeiro do ano passado, é uma iniciativa criada para que condutores possam registrar a ocorrência de um acidente que não gerou vítimas. Disponível para Android e IOS, a plataforma possui em seu menu inicial a ferramenta Bateu (Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unificado). Através dela, os usuários podem registrar imagens do cenário da ocorrência, da avaria do veículo e relatar o ocorrido. Após o preenchimento dos dados, a recomendação é desobstruir a via.

A AMC explica que o condutor tem a opção de fornecer as informações em modo offline, a fim de que estas sejam enviadas quando o dispositivo estiver conectado à internet. Há também a possibilidade de registrar o acidente posteriormente, no prazo de até 30 dias após a colisão, através do site centralamc.com.br. Os dados lançados no aplicativo são analisados por técnicos da AMC, que avaliam sua consistência e liberam sua impressão em sítio eletrônico em até cinco dias úteis, podendo ser usado pela seguradora e usado como prova em ações judiciais.

O aplicativo é uma tentativa da autarquia de provocar na Capital uma mudança de cultura, a exemplo de outras cidades brasileiras, para que os motoristas tenham mais autonomia no registro de provas, liberando as vias em tempo hábil, priorizando, assim, o interesse coletivo. De acordo com a AMC, desde o lançamento, o "AMC Móvel" já registrou mais de 50 mil downloads. Ao todo, 1.246 ocorrências foram registradas no Bateu.

"O natural, daqui para frente, é que a perícia naturalmente deixe de atuar dentro de Fortaleza", informa André Luís Barcelos, assessor técnico da AMC.