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Decreto regulamenta operação de bicicletas e patinetes elétricos
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Decreto regulamenta operação de bicicletas e patinetes elétricos

| MOBILIDADE | Expectativa da Prefeitura é que o serviço comece a funcionar em Fortaleza a partir de maio
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ROBERTO CLÁUDIO durante assinatura do decreto: serviço terá um ano de teste  (Foto: Kaio Machado / divulgação / prefeitura de fortaleza)
Foto: Kaio Machado / divulgação / prefeitura de fortaleza ROBERTO CLÁUDIO durante assinatura do decreto: serviço terá um ano de teste

A capital cearense passará a contar com mais duas modalidades de transporte - bicicletas e patinetes elétricos - a partir de maio. Ontem, o prefeito Roberto Cláudio assinou a regulamentação para operadoras de micromobilidade. O serviço deve funcionar sem estações, diferente do Bicicletar.

Com a assinatura do decreto, que define regras e diretrizes para as empresas interessadas em implantar o serviço na Capital, Roberto Cláudio informa que o novo sistema funcionará, a priori, em período-teste de 12 meses.

"O que a gente espera é que os investidores possam, agora em maio, passar a implantar os primeiros patinetes e/ou bicicletas elétricos. Por ser regulamentado pelo poder público, a gente quer, junto com a Cidade, avaliar depois de um ano a expectativa de quem usa, a experiência do empreendedor, e saber como, coletivamente, pode ou manter o que está bom ou aprimorar o sistema", explica Roberto Cláudio.

Micromobilidade é um novo conceito de serviço de transportes, adotado em diversas cidades no mundo, inclusive no Brasil, que tem como características viagens de curtas distâncias, veículos de pequeno porte a propulsão humana ou elétrica, compartilhamento sem estação física e suporte tecnológico.

Entre as vantagens de apostar nessa vertente, o titular da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), Luiz Alberto Sabóia, lista a possibilidade de uma nova alternativa de transporte sustentável, facilidade nas viagens, integração com outros modais, maior liberdade para os usuários sem a existência de estações e redução da dependência do automóvel particular.

Entre as regras, existem os limites de velocidade de 25 km/h para bicicletas que só podem trafegar em ciclofaixas e ciclovias. Já os patinetes têm limite máximo de 20 km/h em ciclofaixas e ciclovias e 6 km/h em locais onde há trânsito de pedestres, como calçadas e praças, por exemplo.

Já o custo do serviço, conforme a Prefeitura, deverá ser definido pelo próprio mercado. Sem revelar nomes, Roberto Cláudio informou que algumas empresas já vinham mantendo diálogo sobre a possibilidade de oferta do serviço em Fortaleza.

Fernanda Laranja, gerente de Relações Governamentais da Yellow, que já atua em cidades como São Paulo, Vitória e Curitiba, esteve na assinatura do decreto e informou que a empresa estuda a possibilidade de operar na Capital.

"Fortaleza é uma grande capital, tem uma malha cicloviária muito importante. Viemos aqui para ter mais informações do que está acontecendo. Estamos estudando (a operação na Capital) e essa (regulamentação) já é uma abertura maior para o nosso estudo. Mas a Cidade está em análise pela empresa", afirma Fernanda.

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