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Até setembro, Canindezinho terá um centro cultural
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Até setembro, Canindezinho terá um centro cultural

| OSÓRIO DE PAIVA | Obra é contrapartida de Operação Urbana Consorciada que resultou na instalação de loja de rede de atacarejo na área
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Tipo Notícia

O bairro Canindezinho, na Regional 5, ganhará um centro cultural, a ser instalado até setembro deste ano, na avenida Osório de Paiva. Ontem, o prefeito Roberto Cláudio assinou ordem de serviço para o início das obras. O investimento, em torno de R$ 2,3 milhões, é uma contrapartida da rede Atacadão, que também cedeu a área de instalação do equipamento, em razão da Operação Urbana Consorciada Osório de Paiva (OUC-Osório de Paiva), que viabilizou a construção da unidade de atacarejo na mesma avenida.

"Isso aqui é um plano de uma (OUC). A primeira etapa foi o próprio Atacadão, que teve impacto econômico importante. São pouco mais de 400 empregos gerados. Boa parte na comunidade. O segundo impacto era a contrapartida da obra, que a gente juntou o conselho gestor, votou com a própria comunidade o que eles queriam pra cá. A escolha foi um equipamento pra juventude", explica RC.

A OUC, regida pela Lei 10.403, de 3 de outubro de 2015, estabelece uma parceria público-privada, na qual, por meio de dispositivos legais, deve haver contrapartida à Cidade e à população. Ao todo, Fortaleza conta com sete OUCs, entre consolidadas e em andamento.

Segundo RC, o centro cultural funcionará como uma espécie de "mini-Cuca". No projeto, está prevista a construção de salas multiuso, quadra poliesportiva coberta e quadra de futsal, academia ao ar livre, anfiteatro, parque infantil, academias de dança e artes marciais mistas, bloco educacional, horta comunitária, farmácia viva, área administrativa e almoxarifado.

Um plano de arborização, que deve ser finalizado até o fim do ano, prevê intervenções em toda a área da OUC-Osório de Paiva. Nos mais de 7,6 mil m² do terreno que abrigará o centro, há uma diversidade de árvores. Sobre a derrubada de espécies no local, a titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Águeda Muniz, respondeu que o projeto foi elaborado "verificando as possibilidades do que poderia ser suprimido, do que não poderia, e o plantio de novas árvores". (Isaac de Oliveira)

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