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Profissionais com registro no Brasil inscritos na segunda chamada do Programa Mais Médicos têm até quinta-feira, 10, para se apresentar aos municípios. O prazo começou ontem.
Médicos que decidirem não comparecer mais às atividades devem informar ao município onde trabalhariam, que fica encarregado de comunicar a desistência ao Governo Federal.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), candidatos que desistirem dos postos terão as vagas colocadas de volta ao edital do Mais Médicos. O sistema será atualizado com as vagas disponíveis para os profissionais formados no exterior.
A previsão é que a lista de médicos brasileiros homologados que deram início às atividades seja publicada no próximo dia 14.
O ministério lançou, desde novembro, editais para a substituição de 8.517 cubanos que atuavam em 2.824 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas (DSEI). Inicialmente, concorreram apenas médicos brasileiros com registro no País. Um novo edital, em andamento, seleciona também profissionais formados no exterior.
Ao assumir o comando do MS, no dia 2, Luiz Henrique Mandetta disse que pretende revisar o Mais Médicos e rebateu a afirmação de que faltam profissionais no Brasil.
Segundo ele, o País conta com aproximadamente 320 faculdades de Medicina e 26 mil médicos graduados em 2018, com previsão de aumento desse contingente em 10% ao ano até chegar a 35 mil. "Quem forma essa quantidade toda de profissionais? Muitos deles endividados pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e muitos formados em escola pública. Não temos uma proposta ou política de indução para que eles venham para o sistema público de saúde".
(Agência Brasil)
Vagas
Novo edital já em andamento, voltado a médicos formados no exterior, deve absorver as vagas liberadas por desistentes da segunda chamada do Mais Médicos para formados no Brasil.