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Doar faz (muito) bem
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Doar faz (muito) bem

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A primeira (e, até então, única) vez que eu doei cabelo foi para a campanha do câncer de mama, em outubro de 2015. Na época, quatro mulheres da redação do O POVO se uniram para deixar um pedacinho de si para quem não conhecia. O salão pertence a um cabeleireiro renomado em Fortaleza, o irlandês Keith Harris, e tem uma bagagem de três décadas de experiência no ramo. Os resultados ficaram incríveis.

 

Ontem, a doação não estava prevista. Recebi a pauta na noite anterior, fui ao hospital e, no meio da apuração, a profissional Lúcia Bessa questionou se eu não queria contribuir para o sorriso de alguém. O vacilo inicial logo se transformou em motivação. E, mesmo sem conhecer o trabalho da cabeleireira, aceitei o desafio de medir o cabelo. O tamanho dava exatamente o mínimo possível à doação: 15 cm. Disse: "Tora!". O resultado ficou tão bom quanto o da primeira vez e me deixou ainda mais feliz. De ver o quanto as coisas que acontecem na vida sem planejar podem fazer um bem danado para o outro e, principalmente, para a gente.

 

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