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O hospital de média complexidade Evandro Ayres de Moura, conhecido como Frotinha do Antônio Bezerra, iniciou, ontem, a primeira reforma estrutural que visa à requalificação dos três centros cirúrgicos. Com valor estimado em R$ 1,3 milhão, a intervenção promete aumentar em 40% a capacidade de realizar procedimentos, passando de uma média de 300 para cerca de 430 operações realizadas por mês. A previsão para a entrega da obra é de seis meses e quem precisar de cirurgia será encaminhado a outros hospitais.
Atualmente, segundo Rommel Araújo, coordenador de Gestão Hospitalar e Unidades Especializadas da Prefeitura de Fortaleza, dos três centros cirúrgico, somente uma das salas funciona com toda a capacidade.
A interdição se dará no bloco cirúrgico, que compreende a sala de cirurgia e de recuperação, centro de material e farmácia satélite. Atendimentos que necessitem de cirurgias serão encaminhados para outras unidades da Prefeitura, para hospitais da rede estadual e particulares conveniados.
Rommel afirma que foi feito um trabalho junto às equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), tanto da rede municipal quanto da estadual. O treinamento visou identificar os casos mais graves, ou que necessitem de atendimento de cirurgia, para encaminhá-los a outros hospitais da rede. Leitos de retaguarda foram disponibilizados no Hospital da Mulher, no bairro Jóquei Clube; no Instituto José Frota (IJF), no Centro, e no Hospital Fernandes Távora, que é particular.
Em janeiro de 2018, uma intervenção construiu 16 leitos de enfermaria e uma nova fachada com cerca de R$ 977 mil. Diretora do Frotinha do Antônio Bezerra, Lidianny Barreto aponta que a reestruturação deste ano deu ao hospital novo fôlego. Ela conta que, antes do reparo, a unidade havia passado por mudanças há cerca de 15 anos. O hospital tem em torno de quatro décadas de funcionamento. "Não tivemos problema com a reforma e entregamos no prazo estipulado. A expectativa é que a experiência se repita agora".
Gláucia Peixoto, 46, estava como acompanhante da vizinha. Moradora do bairro Cristo Redentor, a dona de casa conta que a paciente fraturou o fêmur e que foi muito bem atendida na unidade. A mesma opinião partilha outra dona de casa, Maria José Barbosa, 62. Com a perna engessada, ela saiu do bairro Bela Vista para ser atendida no Frotinha do Antônio Bezerra porque acredita que a unidade tem o melhor atendimento.
Em busca de raio x
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Mãe e filho foram ao hospital do Antônio Bezerra em busca de um aparelho raio X. Como moram no bairro Cajazeiras, passaram pelos frotinhas da Messejana e da Parangaba. Mas a primeira unidade estava sem energia e a segunda, sem o equipamento. O menino sofreu uma fratura no braço esquerdo durante uma partida de futebol e, segundo conta, foi muito bem atendido no hospital. "Eu acredito que as reformas vêm para melhorar ainda mais o atendimento", conta ela.