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Não tem alimento melhor para a saúde do bebê. O leite materno é fonte de nutrição, de proteção, e, sobretudo, de vínculo entre mãe e filho. A 8ª sala de coleta de Fortaleza, inaugurada no posto de saúde Ronaldo Albuquerque, no Genibaú, ontem, tem o intento não só de captar doações de leite. Quer também fortalecer a prática da amamentação exclusiva até os seis meses, como recomenda o Ministério da Saúde. A expectativa é que o espaço colete três litros de leite por mês, que serão enviados à Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) para a pasteurização.

A sala nasce com duas finalidades, de acordo com Joana Maciel, titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A primeira é a de coletar o leite materno e a segunda é de orientar sobre a importância da amamentação para o desenvolvimento das crianças.

Bebês exclusivamente amamentados até os seis meses adoecem menos, de acordo com a enfermeira Janaina Landim, chefe do Banco de Leite Humano da Meac. "Esse dado acaba influenciando na redução da mortalidade infantil", informa. As mulheres atendidas na sala podem se tornar replicadoras das ações de amamentação. "Temos oportunidade de orientar mães para a amamentação adequada e avisar que, caso sobre leite, elas podem trazer para cá, para ajudar outros bebês".

A rede municipal conta com salas para coleta de leite humano nos postos Rigoberto Romero (Regional II), Roberto Bruno (Regional IV), Luís Franklin (Regional VI), Hospital e Maternidade Zilda Arns, Hospital Nossa Senhora da Conceição e os Gonzaguinhas da Barra do Ceará e de Messejana. Elas estão conveniadas aos bancos de leite do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), Hospital Geral Dr. César Cals e da Meac.(Angélica Feitosa)

ENDEREÇO

A sala de coleta no Posto de Saúde Ronaldo Albuquerque funciona na Avenida I, s/n - Genibaú, de segunda a sexta, das 8 às 17 horas