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Comitê do Novo Centro fiscalizará ações do projeto
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Comitê do Novo Centro fiscalizará ações do projeto

| CENTRO DE FORTALEZA | Acompanhamento se organiza pelos seis eixos de execução de iniciativas
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Com a tarefa de fiscalizar a execução das políticas de requalificação planejadas para o Centro de Fortaleza, 48 representantes de instituições públicas e privadas foram empossados ontem como integrantes do Comitê Municipal de Acompanhamento do Plano de Ação do Novo Centro. Algumas intervenções no bairro já começaram, como a reforma de ruas; outras, como aquelas voltadas para habitação, se estendem até o prazo final de entrega, 31 de agosto de 2019.

 

A cada mês, os membros do grupo devem se reunir para discutir o andamento das demandas e os prazos. As iniciativas do projeto e a fiscalização se organizam em seis eixos: infraestrutura e mobilidade; turismo e cultura; segurança e fiscalização; habitação; políticas de apoio às pessoas em situação de rua; ordenamento do comércio informal. Os encontros são públicos, na sede da Prefeitura de Fortaleza ou na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A primeira reunião, com a apresentação dos integrantes do comitê à comunidade, foi feita ontem no Paço Municipal, dois meses após o início da execução do projeto. "Foram tantos planos, ao longo de muitos anos, que foi criando um ceticismo quanto à verdadeira capacidade dessa ação de transformar o Centro da Cidade. Nossa tarefa é criar confiança das pessoas", afirmou o prefeito Roberto Cláudio.

 

Com previsão de entrega para novembro, a rua Guilherme Rocha segue em obras, com os ambulantes remanejados provisoriamente para a Praça do Ferreira. Segundo o prefeito, o reordenamento dos vendedores da via funciona como projeto-piloto. Ele afirmou que o número de boxes na Guilherme Rocha será menor que a quantidade presente nos calçadões. "Identificaram uma alternativa de espaço para quem ficar fora e a Prefeitura vai ceder barracas padronizadas".

 

Com prazo de execução mais longo constam, por exemplo, os projetos relacionados a habitação. Antônio Silvestre, representante da Habitafor no comitê, afirma que 36 imóveis com potencial para habitação social já estão sendo analisados no Centro de Fortaleza. A prioridade será para pessoas que estejam passando por processo de desapropriação, funcionários públicos e quem trabalha no bairro.

 

Dois prédios já sob estudo, localizados nas ruas São Paulo e Pedro I, devem ser destinados à população em situação de rua, com pousada social que beneficiará 100 pessoas e um centro de triagem.

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