Ao todo, ele tem 19 áreas, que perpassam 22 bairros da região Oeste da Cidade. O projeto prevê que a área tanto tenha uso científico, pela Universidade, quanto comunitário, pelas populações vizinhas. As obras de urbanização incluem a limpeza de áreas verdes e mananciais, como o açude Santo Anastácio. De acordo com o prefeito Roberto Cláudio, as obras devem ser iniciadas entre o fim deste ano e o primeiro semestre de 2019.
Ficam a cargo da Prefeitura o financiamento integral de construção, manutenção, pessoal e segurança. À Universidade cabe, dentre outros, apoio técnico à elaboração do plano de manejo do parque, à despoluição dos mananciais por biorremediação e a busca por instrumentos legais que resolvam ocupações irregulares localizadas no terreno do Rachel de Queiroz.
O reitor da UFC, Henry Campos, afirmou que o parque vai mudar a "feição do
Campus" e melhorar a proteção dos equipamentos da Universidade. Ele comemorou a possibilidade aberta pela iniciativa para a limpeza do açude, "uma demanda de muitos anos". "As obras de urbanização também vão criar espaços de lazer, melhorar o acesso à população, que ganhará jardins. Tudo isso humanizará a área, sendo uma obra histórica".
O parque Rachel de Queiroz é implantado desde 2014. Já foram entregues os trechos três e quatro, no bairro São Gerardo. O projeto está inserido no Programa Fortaleza Cidade Sustentável (FCS), que, conforme a Prefeitura, aguarda aprovação pelo Senado de empréstimo de 150 milhões de dólares por parte do Banco Mundial. O parque é o segundo maior da Cidade menor apenas que o Parque do Cocó , com um total de 137 hectares e 12 km de extensão.