À época, era permitida a apreciação de habeas corpus desta natureza nos plantões. A defesa ressaltou ainda que Jonas não foi posto em liberdade, pois estava preso pela prática de outro delito. A mesma situação foi apontada para Raimundo Prudêncio Guedes, preso por tráfico por dez meses, sem o início da instrução processual. A liminar foi confirmada pela 2ª Câmara Criminal.
Em 26 de maio de 2013, José Aroldo Ximenes Coutinho, acusado de tráfico e preso por mais de 90 dias sem oferecimento de denúncia pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), foi beneficiado. Contudo, a decisão foi revista pelo colegiado, pois o MPCE havia protocolado a denúncia quatro dias antes, não tendo sido a informação atualizada pela Secretaria da Vara.
Já Francisco Adailton Leite, preso por porte ilegal de arma, teve o habeas corpus confirmado pela 1ª Câmara Criminal. Por fim, em 23 de dezembro de 2013, José Gonçalves do Nascimento Júnior teve a prisão revogada, decisão posteriormente confirmada por um colegiado.
Já Eudson Eber Barcelos Fontenele, preso por dívida de pensão alimentícia, no valor de dois salários mínimos, também foi solto. A defesa destaca a disparidade entre o valor da dívida e os R$ 150 mil supostamente cobrados no esquema. A ação penal sobre o caso continua tramitando no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. (Thiago Paiva)