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Ampliação do Vamo está em estudo
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Ampliação do Vamo está em estudo

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Os carros do sistema de Veículo Alternativo para a Mobilidade (Vamo) completaram dois anos desde a implantação, em setembro de 2016, com o desafio de expandir o sistema de transporte compartilhado na Capital. Uma das possibilidades apontadas pelo secretário-executivo da Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Sabóia, é que os automóveis sejam deixados em qualquer ponto da Cidade e não necessariamente nas estações de recarga ou em vagas apropriadas. Outra alternativa é de carros serem movidos a gás produzido em aterro sanitário. O prazo para apresentação da mudança é fevereiro de 2019.

 

Em dois anos, o Vamo realizou um total de 3.753 viagens. Uma média de 15,6 viagens por carro a cada mês. Questionado sobre esses números, Sabóia afirmou que nesses dois anos iniciais o aplicativo funcionou como projeto-piloto e que agora era o momento de expansão de uso. "O Vamo surgiu como um projeto-piloto para testar uma tecnologia completamente nova de carros elétricos compartilhados. Nos dois anos iniciais, o modelo foi mais que aprovado pelos usuários".

 

No período, a Prefeitura testou a bateria dos carros, os carregadores e as estações de carga. O desafio, agora, é expandir o uso dos 20 veículos. São cinco do modelo BYD e6 e 15 do modelo compacto Zhidou EEC L7e-80, distribuídos em 12 estações e nas seis vagas Vamo locais em que o usuário pode fazer a devolução do veículo sem, contudo, conectá-lo em uma estação de carregamento.

 

Priscila Silveira, 29, advogada, não precisa de carro. Desde agosto do ano passado, usa o sistema para deslocamento em que precisa passar em vários pontos da Cidade e Uber ou táxi para trajetos únicos. "Ontem, por exemplo, fui ao banco, à farmácia, passei numa loja para trocar um presente e fui ao dentista. O que eu levaria um turno inteiro para resolver, fiz em duas horas".

 

Luiz Carlos Duarte, 27, gerente administrativo, fez o cadastro no Vamo no fim de 2016. "Quando vi, nas redes sociais e nos jornais, já me interessei pela praticidade do aplicativo". A primeira viagem que fez, da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, no Montese, até o Iguatemi, foi num carro pequeno, com a namorada. Ele usa o app para ir jogar bola com os amigos, sair com a família e diz ter ficado surpreso ao receber o telefonema do Vamo, parabenizando por ele ser uma das pessoas que mais usa o sistema. "É tão fácil e prático que chega eu me espantei".

 

Uma crítica que ele faz ao modal é a oferta de veículos. "Se tivesse mais carros e mais estações, facilitaria o uso". De acordo com Simone Varela, diretora de Marketing e Comunicação do Hap Vida, patrocinador do sistema de carros compartilhados, o momento é de consolidação do projeto.

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