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População de rua é mais vulnerável à tuberculose
CIDADES

População de rua é mais vulnerável à tuberculose

Risco. Saúde
Edição Impressa
Tipo Notícia

O Ceará registrou 1.988 casos de tuberculose em 2018. Sendo quase 900 apenas em Fortaleza. Quatorze das 37 mortes em decorrência da doença foram na Capital. Uma doença milenar, que desafia o Sistema Único de Saúde (SUS) e se torna mais problemática entre as pessoas que vivem em situação de rua. Sem comer e dormir como deveriam, alguns fazendo uso de drogas, cigarro e álcool, essas pessoas têm uma imunidade mais baixa e, portanto, são mais suscetíveis à doença.

"Quando se fala de transmissão, que é pelas vias aéreas, numa praça é mais difícil, mas num abrigo é propício. Num quarto com 30 pessoas, onde uma tosse a noite inteira, a propagação é mais rápida", alerta a médica Argina Gondim, presidente da Associação de Proteção aos Pacientes com Tuberculose.

 

Ela pondera ainda o apoio necessário ao tratamento, que dura seis meses. Há uma equipe da Associação dedicada a isso. "Há o remédio no posto, mas é preciso apoio para higiene, moradia, cuidado", frisa.

 

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