De acordo com Manuela Nogueira, secretária da Infraestrutura, isso foi o acordado entre Prefeitura e permissionários para evitar a descontinuidade da feira e para que não haja prejuízos. Segundo o titular da Secretaria Regional IV, Francisco Sales, 1,1 mil feirantes já foram cadastrados, o que, junto à fiscalização, deve inibir a venda de mercadoria irregular, como armas e animais.
A feira do carros deverá mudar para um espaço em negociação com a Prefeitura.
"É uma necessidade para o desenvolvimento do bairro. Resta saber se a Prefeitura vai nos dar suporte para a gente funcionar do outro lado. Temos três reivindicações: segurança nos quiosques, limpeza, e organização. Hoje não tem nada disso", reivindica o feirante Francisco Elidebere, 56.
"É uma feira que tem história, mas que funciona precariamente, fedendo, sem banheiro, o povo fazendo necessidade nos cantos da feira, sem o cliente poder circular, tomando a pista. A feira é um patrimônio da lagoa e vamos mantê-la cheirosa e organizada, com uma barraca olhando pra outra, no pavimento, com banheiros, iluminação, lixeiras, quiosque de alimentação, com área de circulação", garante o prefeito.