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Como contornar os desvios das obras na Aguanambi
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Como contornar os desvios das obras na Aguanambi

|AVENIDA| Previsão da Seinf é de que até o fim de agosto o tráfego de carros esteja liberado nos dois sentidos
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Para cruzar toda a avenida Aguanambi, seja em direção à rotatória ou ao Centro, é necessário seguir por desvios. Com obras iniciadas em fevereiro de 2016, as intervenções na pista tiveram o último prazo de término dado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) para o fim deste mês. Já a obra de requalificação dos passeios deverá ser entregue no fim de setembro. Enquanto isso, quem trafega pela região vai buscando alternativas para agilizar os deslocamentos.

 

Para realizar os dois desvios, foi necessário que o sentido de algumas ruas fosse alterado. Também houve a mudança de vias que, antes, não eram preferenciais e passaram a ter trânsito prioritário. 

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Além da sinalização vertical e horizontal, a AMC instalou tachões redutores de velocidade para definir os cruzamento que deixaram de ser preferenciais. As mudanças foram pensadas para minimizar, ao máximo, os transtornos causados pelas mudanças de rota forçadas.

 

"É claro que não tem como não ser afetado por um desvio. Muitas vezes, as ruas não têm a mesma características de uma avenida", pondera o gerente de Operações da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Disraelli Brasil.

 

A pior fase de adaptação das mudanças já foi superada e, ainda segundo ele, já existe uma acomodação melhor desse tráfego. 

 

"Algumas pessoas já usavam a Visconde do Rio Branco e, com o desvio e aumento de fluxo, a tendência do trânsito era de ser intensificado. Acreditamos que já estamos na reta final e, até lá, alguns pontos serão liberados", afirma. Um total de oito técnicos, segundo a AMC, estão a postos por turno para dar orientações nos trechos que foram desviados.

 

O cuidador de idosos Paulo Jansen, 48, tem a sorte de trabalhar a 200 metros de casa, no bairro Joaquim Távora e, por isso, não enfrenta trânsito. A rua Joaquim Magalhães, onde ele mora, no entanto, está com fluxo mais intenso, gerado pelo desvio. "O problema é que essa obra deveria ter sido entregue faz é tempo (o primeiro prazo foi de janeiro de 2018) e até agora, nada. Vamos ver se esse prazo novo é cumprido pela Prefeitura", desafia. Ele completa que, enquanto isso, precisa tomar cuidado ao sair de casa com o trânsito intenso na rua estreita.

 

Mudança de rota

Sempre que possível, o mototaxista Alexandre Maia, 40, evita passar pela Aguanambi desde que as obras começaram na via. Com bloqueios cada vez mais intensos na pista, ele diz que em alguns momentos o trânsito está tão congestionado que há filas de motos pela avenida. "A ida pra Messejana está complicada principalmente em horário de pico. Agora, aqui não engarrafa mais só em horário de rush, não. É toda hora".

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