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Ex-atleta paralímpica faz campanha para conseguir viagem para tratamento
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Ex-atleta paralímpica faz campanha para conseguir viagem para tratamento

| CADEIRANTE | Dayene Clésia precisa de apoio financeiro para realizar acompanhamento médico em Brasília
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A ida a Brasília não é somente a busca por amenizar as dores ou, quem sabe, encontrar a cura. É, em primeiro lugar, para descobrir a razão da doença. 

Cadeirante, a ex-atleta paralímpica Dayene Clésia da Silva, 28, se inscreveu no site Vakinha para levantar dinheiro para passagens aéreas de volta, dela e da mãe, para Brasília. Ela conseguiu consulta no hospital da Rede Sarah da capital federal para o próximo dia 4 e ganhou os bilhetes de ida. Para estadia e alimentação, é preciso contar com a solidariedade.
 

A vaquinha virtual ficará ativa até o próximo dia 30. “Estou muito esperançosa, porque o Sarah de Brasília é referência em cirurgia e tratamento para a neurorreabilitação”.
 

Dayene, que mora em Maracanaú (Região Metropolitana de Fortaleza), chegou a ser pré-selecionada para a seleção brasileira de basquete em cadeira de rodas em 2009. Treinou até 2012, quando passou por cirurgia para implantar um estimulador medular para diminuir as dores neuropáticas — relativas a doenças que afetam o sistema nervoso central. Seis meses após o procedimento, ela foi atropelada. O carro passou por cima de uma roda da cadeira e interrompeu o desejo de jogar. No choque, a bateria do estimulador saiu do lugar, e Dayene teve lesionada a coluna.
 

“Ela sente uma dor que parte o meu coração. Não tem remédio nem massagem que alivie”, conta a mãe, a confeiteira Sônia Maria da Silva, 50. A solução encontrada pela equipe médica do hospital Sarah de Fortaleza foi o encaminhamento para Brasília. Elas conseguiram a passagem de ida com uma vereadora, mas não têm onde ficar nem o dinheiro para voltar.

Dayene usar cadeira de rodas desde os 14 anos. Após um jogo de futebol, começou a sentir dores fortes na coluna. “E o sofrimento foi piorando. Vi minhas pernas ficando pesadas, dormentes”. Vinte e quatro horas após os primeiros sintomas, ela não conseguia mais se levantar; logo estava impossibilitada de mexer as pernas.
 

O diagnóstico de esquitossomose, a doença do caramujo, ocorreu algum tempo depois. Dayene ficou um tempo acreditando que se tratava de Guillain-Barré, doença autoimune inflamatória dos nervos. Ela deve ir a Brasília também para ter o diagnóstico confirmado ou alterado. “Estou esperançosa de que vai dar certo e que vou poder voltar a jogar”.

 

SERVIÇO
 

Vakinha
 

A página para ajudar Dayene Clésia é www.vakinha.com.br/todos-por-dayene  

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