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Ativistas cobram reforma do Parque Rio Branco
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Ativistas cobram reforma do Parque Rio Branco

| DIA MUNDIAL DA ÁGUA | Movimento Proparque pede que Prefeitura realize ações contínuas para a manutenção da área verde localizada no bairro São João do Tauape
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O Parque Ecológico Rio Branco, no bairro São João do Tauape, tem quase o mesmo tempo de reconhecimento, como local de preservação ambiental, que a fundação do Movimento Proparque. O começo da atuação da organização não governamental (ONG) é de 1994, dois anos depois da formalização e urbanização da área verde pelo então prefeito de Fortaleza Juracy Magalhães. Na manhã de ontem, o movimento festejou, com café da manhã, o Dia Mundial da Água e cobrou ações do Município pelo parque.
[SAIBAMAIS] 

“A Prefeitura já fez muita coisa aqui pelo parque, mas também está devendo muito cuidado. Uma coisa gravíssima é que essa área fica aberta dia e noite, 24 horas. A reunião de hoje é uma tentativa de reunir as pessoas em torno desse e de outros assuntos”, disse a revisora de texto Luísa Vaz. Jornalista aposentado, Ademir Costa, 66, está desde o início no Movimento Proparque e mora vizinho à área verde. Ele denuncia que um homem costuma cortar as árvores do local. “A gente já avisou ao pessoal da Guarda (Municipal), mas eles nunca deram flagrante”, diz.

A reunião de ontem também era para celebrar as conquistas ao longo do tempo. O coreto, por exemplo, foi construído a pedido do grupo. A varrição, feita com vassoura de jardinagem, acontecia ao redor das plantas, o que era prejudicial. O solo ficava sem a fertilidade natural provocada pela folhagem caída. “Nós conseguimos que a Prefeitura deixasse as folhas debaixo das árvores. Passamos oito anos negociando com a Emlurb (Empresa de Limpeza Urbana). Uma vitória”, diz Costa.

Os ativistas explicam as prioridades: o piso do passeio, que não foi feito para suportar carros, costuma receber motoristas que teimam em transitar na área; o coreto, sem cobertura alguma, carece de reforma; o parquinho infantil, também desgastado, necessita de maiores cuidados; e o riacho Rio Branco, poluído, necessita de limpeza.
 

Gerente de Manutenção de Parques da Prefeitura, Raphael Martins conta que duas equipes, com cinco guardas municipais ambientais em cada uma delas, buscam garantir a proteção do parque, entre 6 e 18 horas. Equipes da Polícia Militar, ainda segundo ele, fazem a ronda no parque a cada 40 minutos. Sobre o homem que corta as árvores denunciado pelo Movimento Proparque, Martins conta que as equipes já tentaram identificá-lo, mas os frequentadores não passaram mais informações.


Sobre o uso da vassoura de jardinagem ou ciscador, Martins justificou que a quantidade de folhas que caem das árvores “é imensa”. Ele informou ainda que a Autarquia de Paisagismo e Urbanismo de Fortaleza (Urbfor) já realizou o plantio de 200 mudas de árvores nativas e, até agosto deste ano, outras 200 plantas serão cultivadas na área.

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