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Atuação nas comunidades é enfrentamento à violência
CIDADES

Atuação nas comunidades é enfrentamento à violência

Edição Impressa
Tipo Notícia


A atuação da Igreja no acompanhamento de famílias que passam por situações de violência e o incentivo ao debate sobre o tema são caminhos para resultados efetivos no enfrentamento à violência, defende a agente da Cáritas da Arquidiocese de Fortaleza, Ana Maria de Freitas. 


“A primeira coisa é falar sobre isso, fazer rodas de conversa, usar o livrinho da Campanha da Fraternidade, descobrir as formas de violência. Não é só a morte, é a questão da violência doméstica, a violência contra crianças e adolescentes, o abuso sexual, a homofobia. A primeira coisa é abrir discussão nas comunidades para que eles se coloquem”, cita.
 

“Pensamos em fazer as rodas de conversa nas famílias que sofreram algum tipo de violência. No caso da chacina (Cajazeiras), as pastorais se organizaram para ir na missa de sétimo dia, rezar com as famílias. Há uma intenção de ficar voltando, dar apoio”, diz Ana Maria.
 

Sobre o ocorrido, padre Lino Allegri, coordenador da Pastoral do Povo da Rua, criticou a postura da Igreja. “Teve a chacina nas Cajazeiras, depois em Itapajé, a Igreja se pronunciou? Se pronunciou, deu algum parecer, nem que fosse uma palavra de lamentar o que aconteceu?”.

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