O POVO traz matéria hoje, na página 16, sobre os dados de junho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No geral, a geração de emprego no Ceará registrou saldo positivo, porém, considerado uma estagnação, pois foi um crescimento de apenas 0,06% frente a maio deste ano. Por outro lado, o resultado foi melhor que o apresentado pelo Brasil, que teve saldo negativo de 661 vagas, totalizando 1.167.531 admissões e 1.168.192 desligamentos.
Vale ressaltar que, devido à sazonalidade do primeiro semestre, em que há mais demissões dos chamados trabalhos temporários, principalmente no comércio e serviços, continua-se com cenário favorável no Estado. Isso porque tanto no acumulado do ano, quanto dos últimos 12 meses, ambos contabilizados até junho, os saldos foram positivos em, respectivamente, 392.461 vagas e 280.093 postos de trabalho.
Mas, o cearense ainda não tem a sensação de que o cenário tem melhorado. A recuperação do emprego ainda é lenta e ajuda nesta percepção. O desalento também auxilia, o que significa 4,6 milhões de brasileiros fora do mercado de trabalho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por esses fatores, e outros, é que se faz necessária a volta da confiança do empregador, do empreendedor, para que a geração do emprego seja retomada com vigor. Enquanto o período de eleições durar, a cautela ainda impera.
EMPREGO NO CEARÁ
Vale ressaltar que, devido à sazonalidade do primeiro semestre, em que há mais demissões dos chamados trabalhos temporários, principalmente no comércio e serviços, continua-se com cenário favorável no Estado.