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A crise alimentada pelos que deveriam resolvê-la
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A crise alimentada pelos que deveriam resolvê-la

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É dentro do próprio aparelho judiciário brasileiro que se pode encontrar os responsáveis principais por uma crise que mina a sua credibilidade com episódios, mais recentemente, quase diários. De novo, uma queda de braço está envolvendo magistrados, procuradores e advogados, a partir de uma disputa injustificável por espaço que envolve insubordinação, disputa de egos e sinais muito claros de desrespeito a uma hierarquia que precisa funcionar para nos sentirmos seguros de que um sistema equilibrado está pronto a funcionar em defesa do cidadão.


Um sistema judiciário dificilmente funcionará a contento enquanto as instâncias que a formam não se respeitarem entre si. É o que está acontecendo hoje no Brasil, como pecado original. Um juiz não pode atuar no sentido de transformar hierarquia em bagunça, da mesma maneira que ministros de tribunais superiores precisam se fazer respeitar a partir de um comportamento que iniba qualquer dúvida quanto às suas intenções. Como agravante do quadro, encontra-se um comando do Supremo Tribunal Federal (STF) frágil e omisso.


Uma infeliz combinação de coisas agravada pelo comportamento de agentes do Ministério Público que correm às redes sociais para mostrar inconformismo diante de cada situação que contrarie suas opiniões. O Brasil não sairá do quadro crítico no qual está envolvido enquanto a Justiça, através dos seus agentes, permanecer como uma das fontes alimentadoras dos problemas.


QUESTÃO DE RESPEITO


Um sistema judiciário dificilmente funcionará a contento enquanto as instâncias que a formam não se respeitarem entre si. É o que acontecendo hoje no Brasil, como pecado original

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