Selton Mello já deu vida há dezenas de personagens nos palcos, na TV e em filmes nacionais e internacionais. Atualmente, o ator premiado assume outras facetas como dublador, produtor e também diretor. Dois grandes projetos do artista fazem de 2017 um ano especial para ele: o longa Soundtrack, que já está nos cinemas, e O filme da minha vida, que estreia em agosto.
Soundtrack
Em Soundtrack, Selton protagoniza com o cantor brasileiro Seu Jorge e o ator britânico Ralph Ineson, de Harry Porter e Game of Thrones. Na trama, ele vive Cris, um fotógrafo que se distancia da vida urbana e vai a uma estação de pesquisa polar para registrar selfies, reagindo a uma série de músicas selecionadas para o projeto. Sua chegada à estação mudará totalmente a vida dos cientistas no local que, juntos, descobrirão novas perspectivas sobre a arte e a vida. O longa estreou no último dia 6 de julho nos cinemas.
O filme da minha vida
No mês seguinte, no dia 3 de agosto, estreia o O filme da minha vida, que tem Selton Mello como ator e diretor. Depois de Feliz Natal (2008) e O Palhaço (2011), este é o terceiro longa que tem o ator como cineasta. A trama se passa na década de 1960, no Sul do Brasil e conta uma história baseada no livro Um pai de cinema, do chileno Antônio Skámeta, autor de O carteiro e o poeta.
O filme da minha vida conta a história de Tony (Johnny Massaro), um jovem professor que, aos 21 anos, após concluir a faculdade, volta para sua cidade natal e descobre que o pai (vivido pelo francês Vincent Cassel) foi embora. “Enquanto tenta descobrir por que o pai partiu, Tony dá aulas de francês, se encanta por duas irmãs, uma delas vivida por Bruna Linzmeyer, mas ainda é virgem e inexperiente. Aos poucos, vai descobrindo a vida”, revelou Mello ao site cinema.uol.com.br.
Ao G1, Selton disse que depois de O palhaço, passou um bom tempo matutando qual seria seu próximo passo no cinema.
“Rascunhei coisas novas, originais, procurei algo que me instigasse e nada me arrebatou. Até que um dia Skármeta entrou em contato comigo e Vânia Catani, produtora e minha parceira.
Seu desejo era que o livro Um Pai de Cinema fosse realizado no Brasil. Achei que era um trote, depois percebi que não, ele realmente estava ali com um desejo claro e achava que a pessoa que deveria fazer a transposição das páginas de seu livro para a tela do cinema era eu”, declarou.
Em entrevista ao heloisatolipan.com.br, em março deste ano, Selton falou sobre conciliar a vida de ator e cineasta: “Essa dupla jornada acaba me dando uma dimensão bem ampla de tudo. Eu já me considero um diretor experiente e não sou mais novato. Na minha trajetória, acumulo três longas e três temporadas de ‘Sessão de Terapia’, fora os clipes e os programas. Já atuar é algo que eu faço desde criança, faz parte da minha vida”, comentou.
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