Hoje em dia, o mundo pede mais do que ter apenas um pensamento crítico e saber resolver problemas, pede um indivíduo que saiba ser tolerante. Infelizmente algumas pessoas ainda confundem tolerância com se adaptar ao que os outros querem ou concordar com determinada coisa, mas não é isso. Ser tolerante é ter a capacidade de compreender, aceitar e lidar com avaliações, opiniões e comportamentos diferentes e de conviver com estes com os quais se diverge de modo respeitoso.Tolerar significa que, assim como nós pensamos de determinada maneira, toda pessoa tem o direito de ser e pensar o que deseja, desde que não seja algo nocivo a outros.
Para que as crianças estabeleçam boas relações com seus semelhantes é preciso que aprendam a ser tolerantes desde muito pequenas. A criança não nasce tolerante, pelo contrário, sua conduta natural é que tudo seja para si e que todos estejam de acordo com ela, por isso, o papel da família é fundamental. Ensinar a ser tolerante é um ensinamento que passa pela educação focada em empatia, respeito, resiliência e pensamento crítico.
E pasmem, segundo especialistas do comportamento, a raiz da intolerância está no lar, na educação das crianças. Ninguém nasce preconceituoso, ninguém nasce odiando um grupo, raça ou posição diferente. As crianças aprendem a ser intolerantes vendo e repetindo o comportamento, as posições e atitudes de seus pais.
Se nós pais desejamos que nossos filhos sejam pessoas tolerantes, devemos começar a nos livrar de preconceitos e atitudes intolerantes construídos durante nossa vida e passar a ser tolerantes com as crianças e diante delas. A criança aprende a ser tolerante quando:
• seus pais também o são.
• participa de leitura de contos e histórias.
• participa de atividades, jogos e brincadeiras.
• convive com outras crianças.
• aprende a respeitar as diferenças.
• conhece diferentes culturas.
• conhece os benefícios da conciliação e da paz.
• compartilha sem brigas.
Uma coisa é certa, a solidariedade, respeito, compreensão e tolerância são valores que devem ser trabalhados pela família e pela escola nas pequenas coisas do dia a dia.
Por Ana Naddaf