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PF conduz reitor da UFMG em operação
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PF conduz reitor da UFMG em operação

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A juíza federal da 9.ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Raquel Vasconcelos Alves de Lima, autorizou, ontem a condução coercitiva do reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramirez, e da sua vice, Sandra Regina Goulart Almeida, e seis funcionários da instituição. Batizada de Esperança Equilibrista, a operação foi deflagrada pela Polícia Federal com o apoio da CGU e do TCU. A ação visa a apurar supostos desvios de recursos para a instalação do Memorial da Anistia Política do Brasil, idealizado em 2008 para a preservação e difusão da memória política dos períodos de repressão no País. Iniciada em 2013, com recursos do Ministério da Justiça e da UFMG, a obra está paralisada.


A CGU informou que foram apurados, até o momento, desvios de mais de R$ 3,8 milhões de recursos vinculados ao projeto do memorial. Além disso, na execução e na prestação de contas da iniciativa, o órgão identificou irregularidades como falsificação de documentos, pagamento de estágio a pessoas sem vínculo estudantil, desvio de valores para outras contas estranhas ao projeto e gastos não relacionados ao objeto da obra.


O projeto inicial do museu orçado em R$ 5 milhões passou para quase R$ 30 milhões. Em nota, ex-reitores e ex-vices-reitores da universidade repudiaram “o uso de medida coercitiva quando nem sequer foi feita uma intimação para depoimento”.

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