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Pediatras dizem sofrer violência
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Pediatras dizem sofrer violência

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Dois entre cada dez pediatras afirmam sofrer com frequência situações de violência no trabalho. Os dados integram pesquisa inédita encomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria.


Os indicadores são ainda mais impactantes quando se analisam os relatos referentes ao último ano, quando um quarto dos entrevistados disseram ter sido agredidos durante a jornada de trabalho. Xingamentos, insultos e intimidações são as agressões mais citadas. Mas há relatos ainda de agressões físicas e psicológicas.


O trabalho, apresentado ontem, durante a abertura do Congresso Brasileiro de Pediatria, revela que os especialistas mais sujeitos a agressões atuam apenas no SUS ou dedicam parte do seu tempo à atuação na rede pública.


Do total de entrevistados, 26% dos que atuam integralmente no SUS e 26% que se dividem entre a rede pública e planos de saúde relatam agressões.


Entre os profissionais que atuam apenas em consultórios particulares, o indicador é um pouco menor, 12%.


Ainda segundo a pesquisa, a exposição à violência é maior entre mulheres (24% relataram agressão, ante 17% dos homens). Quanto à faixa etária, os maiores índices de relatos de agressões estão entre profissionais de 26 a 44 anos.

Agência Estado

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