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Saúde anuncia recursos para estímulo de crianças com zika
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Saúde anuncia recursos para estímulo de crianças com zika

Desse total, R$ 15 milhões serão destinados a equipes de Núcleo de Apoio à Saúde da Família que contam com profissionais de fisioterapia
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O Ministério da Saúde anunciou investimento de R$ 26,8 milhões em duas ações para o acompanhamento e o estímulo precoce de bebês com Síndrome Congênita do Zika, cuja malformação mais conhecida é a microcefalia. O anúncio foi feito ontem, no Recife, pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.


Desse total, R$ 15 milhões serão destinados a equipes de Núcleo de Apoio à Saúde da Família que contam com profissionais de fisioterapia. De acordo com o Ministério da Saúde, das 4.655 unidades existentes no país, 4.143 contam com esse tipo de profissional. Cada equipe receberá R$ 3,6 mil para aquisição de material destinado a estimular bebês a desenvolverem os sentidos e a coordenação motora.


Uma lista com sugestões de material para compra será incluída na portaria publicada hoje, informou a área técnica do ministério. São objetos como colchonetes, bolas, brinquedos e martelo de reflexo, já tratados em protocolos nacionais de atendimento desses bebês. Os municípios terão, porém, liberdade para definir o que devem comprar, baseados também na necessidade de cada criança. As prefeituras receberão os recursos em parcela única por meio do Piso da Atenção Básica (PAB variável).


Os recursos são bem-vindos, disse o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. “A maioria das crianças aqui em Pernambuco já ultrapassa o primeiro ano de vida. e novos desafios são identificados a cada dia”, disse Correia.


Perguntado se os recursos para compra de material de estímulo precoce não teriam chegado tarde, já que os profissionais da área recomendam que o trabalho comece nos primeiros meses de vida, o secretário disse que existem bebês pernambucanos que têm a síndrome e estão fazendo 2 anos de idade. O município do Recife, por exemplo, aportou “os recursos possíveis” desde o primeiro momento para garantir o acolhimento e iniciar a reabilitação precoce, acrescentou Correia. “A gente sabe que, quanto mais cedo começa [o estímulo precoce], melhores os resultados.”

Agência Brasil

 

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