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Após confronto, um suspeito é preso na Rocinha
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Após confronto, um suspeito é preso na Rocinha

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Um dia após o intenso tiroteio entre traficantes que atingiu a Favela da Rocinha, zona sul do Rio, neste domingo, 17, policiais militares e civis resolveram fazer uma operação no local. A operação começou por volta das 5 horas de ontem. Até as 10h40min, só uma pessoa havia sido presa.


Segundo a Polícia Militar, o suspeito foi preso durante a incursão de equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na favela. Houve confronto, um suspeito foi atingido e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, também na zona sul. Ainda de acordo com a PM, uma pistola calibre 9 mm foi apreendida. A operação envolve Unidades do Comando de Operações Especiais (COE), como o Bope e o Batalhão de Choque. De acordo com a polícia, o objetivo da ação é identificar e prender os criminosos envolvidos na disputa pelo tráfico de drogas local. Segundo o órgão, “após a entrada da Polícia Militar e estabilização do terreno, agentes da Polícia Civil irão cumprir mandados de prisão na Rocinha”.


Apesar de ainda não terem sido divulgados resultados efetivos desta operação, o clima na comunidade é tenso. As escolas, a UPA e a Clínica da Família estão fechadas. No confronto deste domingo, pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas, mas há relatos nas redes sociais que o número de vítimas foi maior. O tiroteio durou pelo menos cinco horas. O confronto foi causado por uma disputa entre traficantes da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), que se desentenderam. Tudo começou quando o atual chefe do tráfico de drogas do morro, Rogério 157, teria se desentendido com o seu antecessor, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que está preso desde 2011.

Agência Estado

 

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