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Cearense que mora na China faz campanha para cirurgia de filho
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Cearense que mora na China faz campanha para cirurgia de filho

|Salve o Aaron| O procedimento irá permitir que a criança respire sem o uso de aparelhos externos. Aaron sofreu uma lesão na medula espinhal na hora do parto, perdendo os movimentos do corpo
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Aaron com seus pais: cirurgia permitirá 
que o menino saia do hospital pela primeira vez (Foto: Arquivo familiar)
Foto: Arquivo familiar Aaron com seus pais: cirurgia permitirá que o menino saia do hospital pela primeira vez

Daqui a pouco mais de dez dias, Aaron Rustamov completa três anos de idade. Além de muitos sorrisos e desenhos animados assistidos, esse também foi um tempo muita luta pela vida. Após lesão na medula espinhal durante o parto, Aaron perdeu os movimentos do corpo e respira por aparelhos. Ele mora no hospital onde faz tratamento em Hong Kong, na China - Hospital da Universidade de Hong Kong -Shenzhen (HKU-SZH). Para custear um procedimento que deve trazer condições melhores para o pequeno e maior autonomia, sua família realiza uma campanha.

A implantação de um marca-passo diafragmático é uma cirurgia bastante complexa e precisa ser feita no Brasil. Os custos são estimados em R$ 1 milhão. Em parte, devido ao alto preço do aparelho, em torno de R$ 500 mil mais encargos. Em parte, pelo deslocamento da criança. A cearense Lullyana Negreiros, 32, mãe de Aaron, explica que não há na China profissionais com essa especialização. "É uma questão cultural. Até dois anos atrás havia uma lei para controle de natalidade. Os pais só podiam ter um filho. Por conta disso, há um pensamento de que esse filho tem que ser o mais sadio possível", conta. Ela afirma que, ao saber da lesão, a equipe médica sugeriu inclusive o desligamento dos aparelhos.

Natural de Ibiapina, Lullyana veio ao Ceará após mais de 10 anos para regularizar documentações. Ela mora na China desde os 18 anos, local onde foi cursar faculdade e onde conheceu o esposo Jakhongir Rustamov, 32, de naturalidade russa.

A esperança é que nos próximos dois meses, Aaron possa finalmente conhecer o próprio quarto. "Quando descobri a possibilidade do uso de um marca-passo diafragmático eu primeiro busquei em todo o País algum médico que realizasse", conta Lullyana. Sem sucesso, a família fez contato com um dos maiores especialistas nesta área no Brasil, o médico Rodrigo Sardenberg. A tentativa inicial era a cirurgia acontecesse na China. O que não foi possível por questões burocráticas.

Neste caso, além de uma estabilidade na saúde do menino, é necessário um avião preparado com uma Unidade de Terapia Intensiva. Em entrevista por telefone, Rodrigo, que é um dos pioneiros neste tipo de procedimento, conta que conheceu a família durante uma viagem a Xangai. "Fui então até o Sul da China, onde eles moram, em Guandong, avaliei Aaron e conversei com a família", disse.

A saga ainda é grande, tanto por questões financeiras quanto burocráticas. A família, no entanto, aposta na solidariedade para superar as dificuldades.

Como doar

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