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COB lança política de combate ao abuso moral e sexual no esporte

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou nesta segunda-feira, dia 3, a Política de Combate e Prevenção ao Assédio e Abuso Moral e Sexual da entidade, que contemplará todas as esferas do esporte nacional. Assim, o COB reforça o compromisso com um ambiente saudável no esporte e coloca à disposição dos atletas um canal aberto [?]
18:30 | Dez. 03, 2018
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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou nesta segunda-feira, dia 3, a Política de Combate e Prevenção ao Assédio e Abuso Moral e Sexual da entidade, que contemplará todas as esferas do esporte nacional. Assim, o COB reforça o compromisso com um ambiente saudável no esporte e coloca à disposição dos atletas um canal aberto para denúncias de casos de assédio e abuso moral e sexual. A política valerá também para integrantes das delegações brasileiras em competições internacionais, funcionários e membros dos poderes do COB, prestadores de serviço e voluntários. As punições aos infratores vão variar de multa até a expulsão do esporte olímpico.

?O conjunto de ações desenvolvido através desta política garantirão aos atletas, principalmente, mas também a todos os agentes envolvidos no esporte brasileiro, um ambiente de acolhimento, orientação, maior proteção e prevenção de possíveis práticas de assédio e abuso. Ao estabelecer a Política de Combate e Prevenção ao Assédio e Abuso Moral e Sexual, o COB contribui ainda mais para a valorização da ética e integridade no esporte?, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Para elaboração da política, o COB contou com a colaboração da ONU Mulheres, que trouxe orientações e informações sobre o assunto. Outra referência é o documento de proteção de atletas contra o abuso e assédio lançado pelo Comitê Olímpico Internacional em novembro de 2017, que engloba todo o Movimento Olímpico e faz parte da Agenda 2020 da entidade internacional.

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?O grande objetivo é fazer com que o ambiente de trabalho e de treinamento dos atletas seja mais saudável. Essa política é exemplar e está entre as melhores do mundo no esporte. Com ela, o Brasil passa a fazer parte de um seleto grupo de países que possuem políticas de assédio, como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Noruega, Canadá e Austrália?, destacou Paulo Wanderley.

O lançamento da política teve a participação de todos os funcionários do COB, que participaram de uma palestra informativa e educativa sobre o tema, no auditório da entidade, no Rio de Janeiro, com Antonio Carlos Hencsey, da empresa Protiviti, especializada no tema.

Gazeta Esportiva

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