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Atual campeão da São Silvestre supera lesão e brigará pelo tricampeonato

Ninguém foi páreo para Dawitt Admasu na última edição da São Silvestre. O resultado conquistado em 2017 garantiu ao atleta o bicampeonato da prova de rua mais tradicional do Brasil, já que também chegou em primeiro lugar em 2014. Neste ano, porém, o etíope naturalizado barenita sofreu uma lesão que o fez ficar afastado das [?]
14:15 | Dez. 29, 2018
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Ninguém foi páreo para Dawitt Admasu na última edição da São Silvestre. O resultado conquistado em 2017 garantiu ao atleta o bicampeonato da prova de rua mais tradicional do Brasil, já que também chegou em primeiro lugar em 2014. Neste ano, porém, o etíope naturalizado barenita sofreu uma lesão que o fez ficar afastado das pistas, nada que o impeça de colecionar mais um bom resultado na capital paulista.

?Eu já estive aqui no Brasil cinco vezes, gosto dessa corrida. Há seis meses estava lesionado, tive uma lesão na perna, depois disso voltei a treinar e decidi vir para a corrida?, disse Dawitt Admasu. ?Eu estou pronto, a competição é muito importante para conseguir bons resultados. Vamos ver?.

Em 2017, o corredor, que começou a dar seus primeiros passos no esporte quando ainda estava na escola, também faturou a Langueux 10k, na França, e terminou em terceiro na Addis Abeba Great Ethiopian Run 10k.

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?Essa corrida é muito complicada. As condições climáticas, o clima? me preparei, porque isso é minha vida, corrida é minha vida?, comentou sobre a São Silvestre.

As características do circuito que será percorrido no último dia do ano, inclusive, fazem com que Dawitt Admasu realize treinos específicos para não fazer feio pelas ruas de São Paulo.

?Esse circuito é muito difícil, há uma série de subidas e descidas. Por causa da São Silvestre, quando estou na Etiópia treino bastante subidas e descidas para estar preparado para a prova?, explicou.

Ciente da sua condição de rival dos brasileiros na São Silvestre, Dawitt Admasu explicou por que os africanos costumam se dar tão bem em provas de longa distância. Para se ter uma ideia, um atleta do Brasil não vence a tradicional corrida há sete anos. O último foi Marilson Gomes dos Santos, em 2010.

?Na Etiópia treinamos na altitude, a 3000m, 2000m do nível do mar. Altitude é muito importante em provas de longas distâncias?, concluiu.

*Especial para a Gazeta Esportiva

Gazeta Esportiva

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