Participamos do

Juiz da polêmica com Serena Williams fala pela primeira vez após US Open

No meio do furacão da polêmica final do US Open, que rendeu o título para a japonesa Naomi Osaka contra Serena Williams, o juiz de cadeira Carlos Ramos quebrou o silêncio sobre a situação. Durante a partida, o português se envolveu em uma discussão com a tenista americana, após dar três advertências, tirando um game [?]
19:30 | Set. 12, 2018
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

No meio do furacão da polêmica final do US Open, que rendeu o título para a japonesa Naomi Osaka contra Serena Williams, o juiz de cadeira Carlos Ramos quebrou o silêncio sobre a situação. Durante a partida, o português se envolveu em uma discussão com a tenista americana, após dar três advertências, tirando um game dela. As punições tiraram Serena do sério e encadearam um desentendimento entre atleta e árbitro.

Chamado de ladrão pela tenista, Ramos saiu de quadra sob vaias e não chegou nem a receber a homenagem que tradicionalmente é feita aos juízes de uma final de Grand Slam na cerimônia de entrega de troféus. O árbitro falou pela primeira vez para um jornal português, o Tribuna Expresso. ?Estou bem, tendo em conta as circunstâncias. É uma situação chata, mas arbitragem ?à la carte? não existe. Não se preocupe comigo?, se limitou a dizer.

A declaração curta de Ramos se deve ao fato de que a Federação Internacional de Tênis, que não permite que árbitros falem com a imprensa durante competições oficiais, e ainda pressionam para que não comentem decisões polêmicas após os jogos.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Na coluna do amigo de Ramos e jornalista português Miguel Seabra, que o conhece ha mais de 30 anos, ele garante que o árbitro é um profissional sério. ?É uma das melhores pessoas e uma das pessoas mais justas que conheço. A Serena perdeu a cabeça e puxou por ângulos que nunca devia ter puxado. Tentarem fazer disto um problema de sexismo ou racismo está para além da minha compreensão?, escreveu Seabra.

 

Gazeta Esportiva

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente