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Gerente técnica exalta união da Seleção e vê NBB como ?espelho? para LBF

A Seleção Brasileira segue na preparação para o Campeonato Sul-Americano de basquete feminino, que acontece no fim deste mês em Tunja, na Colômbia. Diante do momento de reconstrução da equipe, que não tem bons resultados no cenário internacional desde 2006, Adriana Santos, ex-jogadora e atual gerente técnica da Seleção, destacou a importância desse título e [?]
09:30 | Ago. 14, 2018
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A Seleção Brasileira segue na preparação para o Campeonato Sul-Americano de basquete feminino, que acontece no fim deste mês em Tunja, na Colômbia. Diante do momento de reconstrução da equipe, que não tem bons resultados no cenário internacional desde 2006, Adriana Santos, ex-jogadora e atual gerente técnica da Seleção, destacou a importância desse título e a união do grupo na busca por ele.

?O ponto forte é a união. Elas estão muito focadas no que querem e sabem que o novo sucesso do basquete feminino depende delas. E a expectativa é de fazer final. A gente tem pela frente a Argentina, forte candidata. Tem a equipe da casa, a Colômbia, que ganhou o último campeonato contra Cuba? E a gente sabe de todas as dificuldades, mas vamos treinar focado na final e em ser campeão. Não temos muito tempo, mas temos qualidade?, destacou em entrevista à Gazeta Esportiva.

Adriana também exaltou a última temporada da Liga de Basquete Feminino (LBF), especialmente a importância de ter sido transmitida na tv aberta, pela TV Gazeta, e tem Novo Basquete Brasil (NBB) como exemplo.

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?Tivemos um campeonato homogêneo, a final foi em cinco jogos. Foi também um campeonato que passou em tv aberta, o que possibilitou que as pessoas voltassem a ver basquete feminino e isso é muito importante. Então vejo com ótimos olhos e acho que todos têm que estar imbuído da mesma causa e não clube ?a? pensando nisso, clube ?b? naquilo? Não dá. E o exemplo disso é o NBB. Todos caminharam na mesma direção e você vê hoje o que é o NBB. Acho que a gente tem o caminho, tem o espelho do lado. É só seguir?, frisou.

Por fim, a ex-jogadora também fez questão de ressaltar o momento de dificuldades enfrentados nos últimos tempos pela modalidade no Brasil, assim como toda a comissão técnica e dirigência da Confederação Brasileira de Basquete, mas se mostrou otimista para o futuro, especialmente com as categorias de base.

?É um desafio a cada dia. Nada nunca é voltado para o esporte amador, não só o basquete. A luta, então, é diária. Nós temos poucas equipes no feminino, não temos tantos patrocinadores e nós temos que lutar para voltar a ser o que já fomos no cenário nacional. Então, as categorias de base são um foco nosso, porque para chegar no adulto, a gente tem que focar na base?, pontuou.

?A gente sabe que não é um momento fácil financeiramente, a maneira como a CBB se encontrava? Mas estamos fazendo todo o possível para essa meninas terem o direito de treinar tranquilas, de ter um melhor espaço, uma melhor quadra. Tudo isso a gente está correndo atrás com a CBB para que elas possam pensar simplesmente em treinar?, concluiu.

*Especial para a Gazeta Esportiva

Gazeta Esportiva

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