Participamos do

Diretor da RBR vê motor Honda pronto para deslanchar na F1

Em 2019, a Honda deixará de fornecer motores à Renault, trocando a equipe francesa pela RBR, após a boa experiência tida com a STR nesta temporada da Fórmula 1. Mesmo que a fornecedora não tenha obtido muito sucesso na categoria até o momento, o conselheiro Helmut Marko, da RBR, faz questão de salientar que os [?]
12:00 | Ago. 22, 2018
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Em 2019, a Honda deixará de fornecer motores à Renault, trocando a equipe francesa pela RBR, após a boa experiência tida com a STR nesta temporada da Fórmula 1. Mesmo que a fornecedora não tenha obtido muito sucesso na categoria até o momento, o conselheiro Helmut Marko, da RBR, faz questão de salientar que os japoneses estão prontos para mostrarem seu valor.

?No ano que vem, a Honda fará um esforço muito maior. Eles têm um centro de desenvolvimento em Sakura, o qual ninguém consegue acompanhar?, afirmou, em entrevista à emissora austríaca Servus TV. ?Os japoneses têm uma cultura diferente e uma forma diferente de trabalhar. Você aprende isso com o tempo?, completou, apontando um dos possíveis motivos para a fabricante ainda não ter deslanchado na categoria.

Marko ainda destaca que a demanda da RBR diverge, por exemplo, da apresentada pela McLaren em 2015, quando a Honda iniciou seu trajeto como fornecedora de motores na F1, em parceria que acabou não dando certo.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

?Nossa abordagem com a Honda é diferente da que teve a McLaren. Eles [McLaren] estavam dizendo a eles [Honda] como eles queriam que o motor fosse construído. Nós simplesmente dizemos: ?Construa o motor mais veloz possível para nós. Então, tentaremos encaixá-lo no chassi?, ressaltou. ?Não temos nenhuma demanda. Nós discutimos tudo juntos?, completou.

Segundo Helmut, os motores Renault, que constituem os carros da RBR na atual temporada, não conseguiram se adaptar aos V6 turbo híbridos com os quais Mercedes e Ferrari competem e levam vantagem em 2018. O conselheiro admitiu ter ?perdido a fé? na fornecedora francesa, que sempre prometeu um alto nível de competitividade à escuderia, mas nunca cumpriu, esbarrando na relação com a equipe oficial da Renault.

?A Honda é uma parceira que está comprometida, tem os recursos financeiros e técnicos e somos a equipe número um deles?, apontou. ?A performance da Toro Rosso está mostrando que eles estão claramente progredindo. Tenho certeza de que no ano que vem, estaremos muito à frente da Renault?, finalizou.

 

Gazeta Esportiva

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente