Participamos do

FCL enaltece prestígio da 93ª São Silvestre e recebe presenças ilustres

A 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, tradicional prova disputada em São Paulo, aconteceu neste domingo, e foi celebrada pela Fundação Cásper Líbero. Em cerimônia realizada no prédio da Fundação, Carlos Francisco Bandeira Lins, presidente do Conselho Curador da FCL, mostrou-se muito contente com a organização de mais uma edição da maior corrida [?]
11:30 | Dez. 31, 2017
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

A 93ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, tradicional prova disputada em São Paulo, aconteceu neste domingo, e foi celebrada pela Fundação Cásper Líbero. Em cerimônia realizada no prédio da Fundação, Carlos Francisco Bandeira Lins, presidente do Conselho Curador da FCL, mostrou-se muito contente com a organização de mais uma edição da maior corrida de rua da América Latina.

?É emocionante participar de uma prova que está próxima da centésima edição. É uma das poucas tradições que o Brasil ainda tem, especialmente no caso do atletismo. Acho que não há no mundo uma prova que seja tão antiga e reconhecida pelas federações internacionais, e realizada todos os anos sem interrupção. É uma prova única no mundo?, disse Bandeira Lins.

Realizada sem interrupção desde 1925, a Corrida Internacional de São Silvestre é uma das mais antigas do calendário internacional, reconhecida pela Associação das Federações de Atletismo (Iaaf), fato destacado por Bandeira Lins, que não escondeu a emoção ao comentar sobre o prestígio da prova.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

?Sempre que possível, temos os melhores atletas do mundo. No passado eram nomes europeus, mas o pedestrianismo africano vem se mostrando imbatível nos últimos anos. Esses atletas vêm um nível altíssimo para a prova, o nível que ela merece ter?, acrescentou o presidente do Conselho Curador da FCL.

A cerimônia deste domingo contou com a presença ilustre do prefeito da cidade de São Paulo em exercício, Milton Leite, que foi parabenizado por Carlos Francisco Bandeira Lins em seu discurso de agradecimento. O evento na Fundação Cásper Líbero também teve a presença de Isaac J. Ochieng, embaixador do Quênia.

A tradicional prova internacional caminha para a edição de número 100, que será realizada em 2024. Desde 1977 participando da organização da competição, Júlio Deodoro, superintendente do site Gazeta Esportiva, contou sobre os preparativos para a histórica centésima edição.

?Desde que a São Silvestre passou a ser uma prova internacional, em 1945, ela vem sendo prestigiada pelos grandes nomes do atletismo, como recordistas mundiais e atletas olímpicos. Isso mostra a grandeza da São Silvestre e a importância que a FCL dá para está corrida. A Gazeta Esportiva tem em seu DNA a promoção de eventos esportivos, e a São Silvestre é nosso carro-chefe, a prova mais forte do nosso calendário. Vai continuar contando com o apoio não só de grande atletas, mas das autoridades, do Município de São Paulo e do Estado de São Paulo?, afirmou Júlio Deodoro.

Representante do governo paulista, Jorge Damião, atual Secretário de Esportes, Lazer e Recreação, esteve presente na Fundação Cásper Líbero não apenas para acompanhar a 93ª SS, mas para participar pela primeira vez da tradicional prova realizada na capital de São Paulo. Damião também enalteceu a importância do evento para o calendário esportivo da cidade.

?A São Silvestre é o mais importante evento do calendário de corridas do Brasil. Nós encerramos o calendário esportivo com essa grande festa. Temos 40 países participantes, pessoas do Brasil inteiro, 30 mil pessoas inscritas. São Paulo recebe de braços abertos todas essas pessoas, e retribui com a felicidade que é a São Silvestre?, disse o Secretário do Esporte.

Outra personalidade presente na Fundação Cásper Líbero para acompanhar a prova foi o bicampeão da Corrida Internacional de São Silvestre nas edições 1980 e 1985, o pernambucano José João da Silva, que destacou a organização da prova e contou a emoção de vencer uma medalha de ouro na SS.

?Como atleta que quebrou o tabu de 34 anos, ganhador de duas edições, sinto uma emoção parecida como a de disputar uma final olímpica. Uma prova dessa dimensão não é fácil de correr, nem de organizar, então a Fundação Cásper Líbero está de parabéns. Isso que faz a corrida ter o tamanho que tem?, finalizou o ex-atleta.

* Especial para a Gazeta Esportiva

Gazeta Esportiva

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente