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Chance de Master 1000 no Brasil diminui após fala de presidente da ATP

As chances do Rio Open se tornar Master 1000 não são boas. Isso porque Chris Kermode, presidente da ATP, concedeu uma entrevista ao canal Sky Sports e afirmou que não pretende aumentar o número de torneios desse nivel, já que para ele o objetivo é evitar o máximo possível que os tenistas tenham lesões graves, [?]
17:00 | Dez. 09, 2017
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As chances do Rio Open se tornar Master 1000 não são boas. Isso porque Chris Kermode, presidente da ATP, concedeu uma entrevista ao canal Sky Sports e afirmou que não pretende aumentar o número de torneios desse nivel, já que para ele o objetivo é evitar o máximo possível que os tenistas tenham lesões graves, como aconteceu no fim da temporada atual com a ausência de grandes nomes como Djokovic e Murray.

Esta foi uma das temporadas mais atípicas que já tivemos. Apesar de o circuito como um todo ter reduzido o afastamento por contusões em 6%, vimos tenistas de alto nível contundidos. Algo estranho aconteceu?, falou o presidente ao lamentar o alto número de lesões na última temporada do tênis. Nomes como Novak Djokovic, Andy Murray, Stan Wawrinka, Milos Raonic e Kei Nishikori tiveram dificuldades físicas e quase não jogaram no segundo semestre de 2017.

?Estamos monitorando isso. Temos uma equipe checando os dados, vendo o que causa as contusões. Será que a nova geração não está bem educada para os problemas de quadril? Ou será a mudança de bolas e superfícies? Os jogadores dizem que a troca de quadra é o que mais causa problemas. Mas se padronizarmos tudo, haverá gente descontente com a falta de versatilidade?, destacou Chris Kermode.

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Por fim, o presidente da ATP ressaltou que não pretende aumentar o número de torneios Master 1000, o que dificulta a chance do Rio Open, principal torneio da América do Sul, se tornar um campeonato desse nível. ?Estamos procurando rever tudo isso. Temos hoje 62 torneios que fazem um calendário compacto e intenso. Há enorme demanda por mais Masters, 500 ou 250. Temos no entanto de balancear o calendário pelo mundo. Há proposta para se criar um novo Masters, mas sou contra. Um torneio obrigatório causará mais exigência aos tenistas?.

O Brasil vive altos e baixos no tênis. Se nas duplas o brasil é muito bem representado por Marcelo Melo e Bruno Soares já que recentemente foram campeões de Grand Slam, o país fechou o ano sem nenhum brasileiro entre os 100 melhores tenistas de simples. No entanto, o objetivo ainda é que em poucos anos o Rio Open se torne um torneio de Master 1000, mesmo que a federação brasileira tenha que trocar o saibro pela quadra dura.

Gazeta Esportiva

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