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Após pedir afastamento, Nuzman renuncia à presidência do COB

Após ter pedido licença do cargo de presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman renunciou ao cargo nesta quarta-feira. Preso por tempo indeterminado, sob investigação de fraude na operação Unfair Play, da Polícia Federal, o dirigente comunicou a decisão em Assembleia Geral Extraordinária da entidade, nesta tarde. Agora o vice-presidente Paulo Wanderley assume o cargo. O encontro [?]
17:15 | Out. 11, 2017
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Após ter pedido licença do cargo de presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman renunciou ao cargo nesta quarta-feira. Preso por tempo indeterminado, sob investigação de fraude na operação Unfair Play, da Polícia Federal, o dirigente comunicou a decisão em Assembleia Geral Extraordinária da entidade, nesta tarde. Agora o vice-presidente Paulo Wanderley assume o cargo.

O encontro reuniu dirigentes de diversas confederadões de esportes olímpicos do Brasil e foi realizada na Barra da Tijuca. Convocada após Nuzman ter enviado um a carta ao COB pedindo afastamento temporário de suas funções, a reunião tinha o intuito inicial de avaliar o pedido do dirigente.

?Venho, pela presente, reiterar os termos de minha correspondência, datada de 6 de outubro de 2017, em especial a minha completa exoneração de qualquer responsabilidade pelos atos a mim injustamente imputados, os quais serão devidamente combatidos pelos meios legais adequados. Considerando-se, todavia, a necessidade de dedicar-me, integralmente, ao pleno exercício do meu direito de defesa, renuncio de modo irrefutável e irretratável ao cargo de Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, bem como ao de membro honorário de sua Assembléia Geral?, dizia documento oficial lido pelo advogado de Nuzman, Sérgio Mazzillo.

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Principal nome da organização das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, Nuzman é acusado de comprar votos de membros do Comitê Olímpico Internacional no processo de escolha da cidade-sede. Além dele, o diretor geral do comitê da Rio 2016, Leonardo Gryner também encontra-se preso. Um terceiro membro, o empresário Arthur Soares, conhecido como ?Rei Arthur, é acusado de arcar com as despesas da compra de votos e está foragido da Justiça.

Carlos Arthur Nuzman comandava a principal entidade esportiva do país desde 1995. Ao longo dos 22 anos, ele foi reeleito cinco vezes, sendo que a última delas foi no último ano.

Gazeta Esportiva

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