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CBDA aprova novo estatuto, mas eleição da diretoria segue indefinida

Em assembleia geral extraordinária na noite desta terça-feira, no Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) aprovou um novo estatuto para a entidade, visando se moldar aos padrões da Federação Internacional de Natação, a Fina. Foram 15 votos a favor, 10 contra e duas abstenções. No entanto, um artigo que eliminava a [?]
10:30 | Ago. 23, 2017
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Em assembleia geral extraordinária na noite desta terça-feira, no Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) aprovou um novo estatuto para a entidade, visando se moldar aos padrões da Federação Internacional de Natação, a Fina. Foram 15 votos a favor, 10 contra e duas abstenções.

No entanto, um artigo que eliminava a necessidade de nova votação foi barrado, isto porque algumas federações estaduais entenderam que a proposta não se tratava de alteração do estatuto. Agora, é preciso esperar pela aprovação da Fina, que não reconhece a eleição de Miguel Cagnoni no mês de julho. Após intervenção jurídica, o atual presidente foi eleito com base na Lei Pelé, e participação de clubes e atletas, mas contra o estatuto da própria CBDA registrado na Fina.

A assembleia desta terça, que contou com presidentes das federações estaduais, mais o representante dos atletas, teve a presença de um representante da entidade máxima do esporte, o presidente da Confederação Sul-Americana de Natação, Juan Carlos Orihuela.

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A diretoria que comanda a natação brasileira desde 9 de julho alegou que não é necessária uma nova eleição, pois teria seguido as leis do país e a determinação da Justiça ? por esta razão a Fina exigiu alteração de estatuto. Na ocasião da eleição de Cagnoni, o mandato da gestão anterior havia vencido.

Desde o final do ano passado, a CBDA vive uma grande crise. Coaracy Nunes, que presidiu a instituição por quase 30 anos, ficou preso entre abril e junho de 2017, junto com outros três dirigentes, acusado de integrar um esquema de desvios de recursos públicos repassados para o órgão. Por consequência às acusações, à época, os Correios diminuíram o investimento e, nos resultados, a natação nacional amargou uma Olimpíada realizada em casa sem a conquista de nenhuma medalha. O melhor desempenho no Mundial de Budapeste, porém, é uma tentativa de se restabelecer-se no cenário internacional.

Gazeta Esportiva

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