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A maior luta de boxe

06:00 | Ago. 26, 2017
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[FOTO1]Por Patrick Pinheiro - Administrador de empresas e fã de boxe

 

Sábado, 26 de agosto, irá ser realizado o que é considerado até então o maior evento de boxe da história sob diversos parâmetros, a disputa entre Floyd Mayweather Jr contra o estreante no boxe profissional Conor McGregor.

Primeiro, é preciso falar sobre Floyd Mayweather, o americano estava aposentado e é indiscutivelmente o maior boxeador de sua geração, medalhista olímpico e campeão no boxe profissional em cinco categorias de pesos, além de ter o cartel perfeito em 49 lutas, estando apenas a uma vitória de superar o  benchmark do boxe profissional, o cartel do Rocky Marciano. Já o Conor McGregor é a maior estrela do MMA atual, mas ao contrário do Floyd, não possui quase nenhuma experiência no Boxe. Logo, uma luta entre os dois não fazia o menor sentido.

Ainda com a controvérsia inerente, os ganhos financeiros falaram mais alto e as partes conseguiram chegar a um acordo que parecia impossível. Para se ter uma ideia das cifras, o ingresso mais barato custa U$500 e até a semana passada somente com a venda de ingressos já havia sido arrecado mais de U$ 60 milhões. Além disso, a principal fonte de receita será a venda de Pay-Per-Views (PPV), o preço para assistir o evento nos Estados Unidos em alta definição será de U$ 99, com a expectativa que supere a luta de Mayweather contra Pacquiao que vendeu 4.4 milhões de PPV, ou seja, estamos falando de uma receita com venda de PPV acima de U$ 400 milhões.

Somando a receita com publicidade, ingressos, PPV nos Estados Unidos e direitos de transmissão internacional, as previsões apontam para uma receita total acima de U$ 500 milhões em projeções conservadoras e chegando a mais de U$ 700 milhões em projeções otimistas.

Estima-se que o americano ganhe próximo de U$300 milhões, o Irlandês acima de U$100 milhões e o UFC, que detém o contrato do McGregor, U$50 milhões, fora a fatia das outras partes.

Portanto, apesar de todas as críticas na concretização da luta, percebemos que neste caso o dinheiro falou mais alto.

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