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Após demissão, presidente do Santos fala em ?dor da transformação?

O presidente do Santos, José Carlos Peres, emitiu uma nota oficial na tarde desta quarta-feira após a demissão de Ricardo Feijoo, executivo de administração e finanças. Sem citar nomes de funcionários, o mandatário faz um balanço da temporada e prometeu novas mudanças, no que resume como ?dores da transformação?. O fim de ano deve ser [?]
16:15 | Nov. 14, 2018
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O presidente do Santos, José Carlos Peres, emitiu uma nota oficial na tarde desta quarta-feira após a demissão de Ricardo Feijoo, executivo de administração e finanças.

Sem citar nomes de funcionários, o mandatário faz um balanço da temporada e prometeu novas mudanças, no que resume como ?dores da transformação?.

?O ano de 2018 foi um período de ajustes e reformulações. Apesar de todo o peso financeiro herdado de gestões anteriores conseguimos manter o clube saudável economicamente, manter os compromissos em dia e quitar diversos compromissos pendentes.

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Foi um ano também de ajustes políticos com a reformulação do CG, passamos pelo trauma do pedido de impeachment e com o respaldo, mais uma vez, das urnas podemos enxugar a equipe e harmonizar nosso dia-a-dia.

Apesar de todas as dificuldades, foi um ano de conquistas financeiras, de novos patrocinadores e parcerias, de ampliação de nossa plataforma digital, aumento no número de associados, um desempenho esportivo que nos fez estarmos na briga por uma vaga na libertadores 2019 mesmo com os arautos do pessimismo cravavam que seria o ano do nosso rebaixamento.

Contratamos neste novembro a EY, consultoria mais especializada e prestigiada no mercado para apoio de clubes no processo de planejamento e implantação de processos profissionais em clubes.

Iniciamos este ano o processo de profissionalização do clube, em 2018 o fizemos nas áreas de marketing/comunicação e jurídico. Este final de ano iremos iniciar mudanças também nas áreas administrativas e financeiras, departamento de base, departamento médico, gestão de sócios, esportes olímpicos, operação de jogos e dentre outras.

Todas essas mudanças geram naturalmente insatisfações, substituições de profissionais, cortes de cargos, novas práticas, novos processos e limites mais rígidos de controle do caixa e operacional.

Não nos cabe comentar ou discutir publicamente tais mudanças, em especial as demissões e substituições de profissionais. Agradecemos e respeitamos o empenho de todos que passaram pelo clube neste primeiro ano de gestão e que em função desses ajustes acabaram sendo desligados. São as inevitáveis dores da transformação.

Gostaríamos de afirmar para nosso associado e torcedor que são mudanças necessárias em prol de tornar o Santos um clube mais leve, eficiente, profissional para poder encarar os desafios dos próximos anos frente a um mercado em transformação. Acreditamos que o clube que não se profissionalizar, não for responsável financeiramente e tornar sua estrutura mais enxuta estará fadado ao ocaso financeiro e esportivo.

Temos a certeza que entraremos em 2019 numa melhor fotografia que encontramos em janeiro de 2018 e que estamos no caminho correto para um Santos mais forte, sólido e, com isso, competitivo?.

Gazeta Esportiva

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