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Presidente do Santos tenta contornar má relação com Cuca

O presidente do Santos, José Carlos Peres, tem como objetivo nos próximos dias a ?reconciliação? com o técnico Cuca após novas polêmicas. Há menos de três meses no clube, o treinador já ?se estranhou? com o mandatário em algumas oportunidades. Na primeira delas, em agosto, questionou a administração depois da eliminação para o Independiente-ARG na [?]
06:15 | Out. 22, 2018
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O presidente do Santos, José Carlos Peres, tem como objetivo nos próximos dias a ?reconciliação? com o técnico Cuca após novas polêmicas.

Há menos de três meses no clube, o treinador já ?se estranhou? com o mandatário em algumas oportunidades. Na primeira delas, em agosto, questionou a administração depois da eliminação para o Independiente-ARG na Libertadores e ouviu que deveria cuidar apenas do futebol.

Em setembro, Cuca e o elenco receberam a promessa do clássico contra o Corinthians na Vila Belmiro. A partida foi realizada no Pacaembu, no último dia 13, com vitória santista por 1 a 0. Publicamente, o técnico admitiu a discordância.

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E, por fim, na semana passada, Peres analisou a situação do reserva Bryan Ruiz, questionando o posicionamento ?errado? em campo. Além disso, revelou uma suposta reunião com Cuca, o executivo de futebol Renato e o gerente Sergio Dimas para tratar do planejamento de 2019. O treinador negou esse encontro e classificou como ?lamentável? as palavras sobre o costarriquenho.

Cuca está feliz com o trabalho realizado no Santos e pensa em permanecer na próxima temporada, mas a relação com o presidente não agrada. Peres gosta do técnico, porém, vê divergências importantes, como a preferência pela Vila Belmiro. A promessa de campanha era 50% dos jogos na Baixada Santista e a outra em São Paulo.

Para apaziguar a situação e tentar o cumprimento do contrato de Cuca até dezembro de 2019, o presidente prometeu aos seus aliados não questionar mais questões técnicas e focar nas administrativas, assim como cobrou do treinador em agosto. Peres conta com o apoio de Renato e Dimas para conversar com o comandante nos próximos dias e ?selar a paz?.

Jogadores e funcionários sabem do clima ruim com o presidente e estão ao lado do técnico, fator preponderante para a necessidade do acerto na visão da diretoria. Há o temor de ?respingos? no campo diante da luta por uma vaga na Libertadores em 2019.

 

Gazeta Esportiva

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